Apenas dois times lutam verdadeiramente pelo título brasileiro: Corinthians e Vasco. E a equipe paulista é a que está mais com cara de campeã. A vitória na última rodada contra o Avaí foi convincente demais. Não pelo futebol. Mas sim pela maneira com que os três pontos foram conquistados; com um jogador a menos durante a maior parte do segundo tempo, com raça, superação de virar o jogo.
Não existe campeão azarado. Sem sorte. E a sorte ajuda quem tem competência. Por mais que o ciclo de alguns jogadores do Coringão esteja no fim como o de Chicão, Alessandro e Jorge Henrique, a conquista do Brasileirão encerraria com chave de ouro o contestado, mas eficiente mandato do presidente Andrés Sanchez.
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Emerson Leão tem que chocar de alguma forma o elenco do São Paulo. Não há tempo hábil para fazer grandes mudanças táticas no time - por mais que voltar a jogar com três zagueiros seja uma aposta válida.
Por isso que Leão deve sim afastar Cícero da equipe, lembrar Lucas que futebol não é só festa, cobrar mais liderança dentro de campo e dar um ultimato para Rivaldo parar de reclamar. O time são-paulino andava muito acomodado.
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Luis Felipe Scolari não sabe mais como motivar e tirar algo mais do elenco do Palmeiras. Já tentou lei do silêncio, treinos específicos, cobrar publicamente os jogadores, cobrar a diretoria, reclamar da arbitragem, afastar Kleber. Nada dá resultado. O problema do Verdão é muito mais do que Felipao, Valdívia ou Kleber. É estrutural. Administrativo. E isso é mais difícil consertar.
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O que Neymar vem jogando é brincadeira! O moleque é genial. Fantástico. Bem melhor do que Robinho, por exemplo. E olha que ele tem dividido bem o tempo entre as gravações de comerciais, festas, eventos e os treinamentos. Suas finalizações estão melhorando demais. E Vanderlei Luxemburgo, um dia, o deixou na reserva de Felipe Azevedo. Que beleza!
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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