Não é novidade que no Palmeiras há um enorme jogo político. Jogo de vaidade. Na diretoria um quer mandar mais que o outro. E isso acaba chegando dentro de campo. Afeta o trabalho de jogadores e membros da comissão técnica. É um dos motivos que faz o clube não vencer há muitos anos.
Parte da torcida palmeirense parece querer prejudicar e conturbar ainda mais o ambiente. Grandes jogadores já foram expulsos do time pelos torcedores: Vagner Love e Diego Souza, só para citar dois mais recentes.
Cansado dessa perturbação, o técnico Luis Felipe Scolari tomou uma atitude intempestiva: chamou a torcida para briga. Isso mesmo! Após a derrota para o Fluminense no último final de semana, Felipão disse por onde andava diariamente e que se os torcedores estivessem insatisfeitos poderiam procurá-lo.
A carreira de Scolari é marcada por proteção ao grupo de jogadores. Isso é até positivo. Mas declarar guerra a torcida organizada não é bom para ninguém: para o clube, para os jogadores e para a própria segurança de Felipão.
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É cada vez mais inusitada e cômica a situação de Luis Fabiano no São Paulo. Após a apresentação espetacular que ele teve no Morumbi em março, o torcedor tricolor ficou na expectativa: enfim, o time teria um matador! Os meses foram se passando e nada de ele entrar em campo. Algumas datas para o retorno foram marcadas, mas desmarcadas logo na sequencia. Tudo porque ele estava machucado. Ninguém do departamento médico são-paulino tinha essa informação? O jogador não foi avaliado antes de ser contratado?
Fabuloso passou por uma cirurgia, mas as complicações não cessaram. E saber que dentro de campo, o Tricolor já sente assustadoramente a falta de um atleta que ainda nem jogou...
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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