O técnico Tite nunca foi unanimidade no Corinhians. Desde quando chegou, seu nome sempre desagradou várias alas de torcedores e dirigentes do clube de Parque São Jorge. No ano passado, ele não teve a ousadia de fazer o Timão campeão brasileiro. Faltou força na reta decisiva. Neste ano, a eliminação na Pré-Libertadores diante do inexpressivo Tolima fez com que, além de Ronaldo abandonar a carreira e Roberto Carlos sumir para Rússia, a impaciência com Tite só aumentasse.
A derrota para o lanterna América-MG na última rodada do Brasileirão foi inesperada e trágica. Sabia-se que o Vasco teria muitas dificuldades diante do empolgado Santos. Mas o treinador corintiano, irritando não só seus opositores como até mesmo seus defensores, segurou o time e passou uma injustificável insegurança para os jogadores.
Cabe a Tite demonstrar nos próximos jogos que é um vencedor. Que não se abate diante dos desafios e da pressão. Que tem a palavra campeão estampada na testa. Grandes treinadores são vistos nos momentos mais difíceis.
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O primeiro título nacional da Portuguesa merece registro. O técnico Jorginho e seus jogadores conseguiram vencer o complexo de inferioridade que sempre assolou o clube do Canindé. Complexo que vem desde o fato de ser o único time médio/grande do futebol brasileiro a ter o nome no feminino até sempre se sentir prejudicada e vítima de um complô da arbitragem. Que a campanha maravilhosa deste ano sirva para os dirigentes entenderem a grandeza da Lusa e pensarem como grande para a próxima temporada. De nada adiantará o esforço de hoje se amanhã a equipe foi rebaixada novamente.
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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