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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Domingo é só confirmar, Timão!

Quando imaginamos que não é possível mais emoção no Campeonato Brasileiro, temos uma rodada como a do último final de semana. Em determinado momento, já tínhamos o campeão e os rebaixados a segunda divisão. Mas no final das contas segue tudo indefinido. Até o mais ferrenho defensor do mata-mata deve ter se rendido a emoção dos pontos corridos.




Na derradeira rodada, confirmaremos o Corinthians como o grande campeão. Não tem como esse título não ir para o Parque São Jorge. A equipe de Tite está com a estrela de vencedora. Não joga bem, mas vence os adversários.



O jogo contra o Palmeiras será tenso, porém o corintiano, enfim, vai tirar o grito da garganta de ‘campeão brasileiro’, entalado desde 2005.







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O São Paulo vai terminar o ano sem conquistar seus objetivos. Nenhum título e sem a desejada vaga na Libertadores. Como dizia minha querida avó: colhemos o que plantamos.



A diretoria tricolor só fez besteiras no comando em 2011. Primeiramente, a temporada teve início com o confuso Paulo César Carpegiani no comando. Na sequência, veio Adílson Batista, desmoralizado pelas sumárias demissões no Corinthians, Santos e Atlético-PR. E por fim, Emerson Leão tirou as pantufas da aposentadoria e foi ver se conseguia fazer o milagre de levar esse time e apresentar, pelo menos, raça. Não conseguiu.



Jogadores como Miranda e Alex Silva saíram e não houve reposição a altura. Imaginou-se que as categorias de base iriam resolver. Mas no futebol, menino que entra e decide surge apenas de vinte em vinte anos.



O atual elenco são-paulino não tem a ambição vencedora que caracterizou o clube na década passada. Acabou a magia, a luta. Veio o comodismo. Muita coisa precisa mudar para os próximos resultados serem diferentes.







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O Palmeiras está mais leve sem o peso da insatisfação de Kleber. O técnico Luis Felipe Scolari parece estar contagiando novamente os jogadores. É claro que para um time ser vencedor é necessário muito mais do que algo que contagie. Porém, pelo menos já é um começo. Algo bom para o reinício de quem se contentou apenas em não ser rebaixado e estragar a festa dos rivais.



COLUNA MARCEL CAPRETZ

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