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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Guerra palmeirense

Muitos torcedores do Palmeiras ficam bravos comigo. Alguns dizem que persigo o Verdão em meus comentários. Mas me diga, sinceramente, meu amigo palmeirense, se há algo bom para se falar do seu clube atualmente?!




Kleber Gladiador saiu disparando após sua saída. Afirmou que 80% do grupo de jogadores não gosta do técnico Luis Felipe Scolari. Pode até ser que esse número seja exagerado. Mas onde há fumaça, há fogo. É claro e evidente que Felipão não tem o atual grupo palmeirense nas mãos. É fácil perceber isso.



Time por time, o Palmeiras não é tão ruim a ponto de se falar em rebaixamento na reta decisiva do Brasileirão. Mas os problemas extra-campo fizeram a equipe degringolar. A proposta do Flamengo por Kleber, as polêmicas declarações do próprio Felipão contra o elenco, a briga política e as ausências de Valdívia e Marcos foram alguns dos fatores para a queda alviverde, que no primeiro turno do campeonato chegou a figurar na zona de classificação a Libertadores 2012.



Sorte que enquanto há vida, há esperança. Viu, palmeirense?!







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Terminou melancolicamente o ano para a seleção de Mano Menezes em 2011. A sem graça vitória em cima do Egito por 2 a 0, com dois gols do fraco Jonas, evidenciou muita coisa. Mano está há um ano no comando e não tem um time, uma base, um esquema. É verdade que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) o atrapalha bastante. Nos últimos dois amistosos o treinador não pode convocar jogadores que disputam o Campeonato Brasileiro.No famigerado Super Clássico das Américas, contra a Argentina, apenas atletas do futebol nacional foram chamados. O calendário é um desastre.



Porém mesmo assim Mano poderia ser mais coerente nas convocações. Poderia depender menos de Neymar. Não apostar tanto em Ronaldinho Gaúcho, que mais parece um ex-jogador.



O importante é definir uma base e seguir com ela. Chega de testes! Os Jogos Olímpicos de 2012 serão determinantes para a continuidade de Mano na seleção. Ele que quis se arriscar e pegar essa bucha, ao invés de deixa-la nas competentes mãos de Ney Franco.



É bom lembrar que se tudo der errado pode ser tarde começar tudo do zero a menos de dois anos da Copa de 2014.



COLUNA MARCEL CAPRETZ DA SEMANA

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