Liédson vem roubando a cena no Campeonato Paulista. Ele mesmo, 33 anos, naturalizado português. A quarta opção da diretoria do Corinthians para reforçar o ataque em 2011. Ele só chegou porque não deram certo as vindas de Adriano, Luis Fabiano e Marcelo Moreno. Média de mais de um gol por jogo, mesmo no fraco Paulistão, não é para qualquer um.
É verdade que o Coringão está, sem trocadilhos, mais leve sem Ronaldo. E sem Roberto Carlos. Mas o oportunismo e a agilidade de Liédson deixam os dirigentes corintianos pasmos: a solução para a Libertadores estava debaixo do nariz. Simples. Mas ninguém viu. Ou fez que não viu. Quanto tempo e esforço perdidos para trazer o problemático Adriano...
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Paulo César Carpegiani parece entender aos poucos que o melhor para o São Paulo é atuar no esquema 3-5-2. O Tricolor não tem laterais e sim alas. Dessa forma, é impossível armar a equipe com apenas dois zagueiros. Lucas vem crescendo a cada jogo. Merece estar na seleção brasileira principal. A lamentar, apenas, que Rivaldo e Fernandão, definitivamente, mostram que jamais serão os que já foram.
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Luiz Álvaro surgiu tão bem como dirigente, mas não vive boa fase no Santos. Desde o ano passado, quando demitiu Dorival Júnior. Depois, quando trouxe Adílson Batista. Aí, quando demitiu Adílson, passando por não dar a atenção que o craque Paulo Henrique Ganso. Ter um treinador interino em plena Libertadores não é sinônimo nem de planejamento nem de organização.
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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