O custo do futebol é alto. Estrutura, salários para técnicos e jogadores, logística, tudo demanda muito dinheiro. Mas os clubes estão repassando o ônus para a parte mais fraca, ou melhor, mais apaixonada: o torcedor.
Vou até ignorar o fato de a despedida de Ronaldo com a camisa do Brasil ter ingressos custando R$ 800,00. Vou me prender aos times. É um tiro no pé colocar preços abusivos nas bilheterias!
O Santos sentiu isso na Libertadores, quando na fase de grupos colocou entradas de arquibancada a R$ 100,00 para não sócios. Com esse valor, no jogo contra o Cerro Porteño, na Vila Belmiro, o público foi de apenas 6.500 pagantes.
No ano passado, o Corinthians chegou a cobrar na Libertadores mais do que o Barcelona para disputar a Liga dos Campeões da Europa. Para o jogo do Coringão contra o Independiente, ainda na fase de grupos, os ingressos mais caros estavam R$ 500,00. Já na Espanha, as entradas no lugar mais nobre valiam R$ 444,00.
O torcedor no Brasil é tratado como gado. Estacionamento precário, banheiros imundos, etc. Sou a favor de mais conforto nos estádios. E é claro que isso custa. O problema é o exagero e com isso afastar cada vez mais o povo dos estádios. A única alegria de muita gente pode estar sendo vista apenas pela televisão.
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Se eu tinha certeza que o Santos conseguiria o tricampeonato da Libertadores, depois que o Penãrol foi definido como o outro finalista fiquei ainda mais convencido. O Peixe vai atropelar nas duas partidas. É interessante observar o ressurgimento do futebol uruguaio, até porque no ano passado eles foram semifinalistas da Copa do Mundo. Mas não dá para bater de frente com o esquadrão santista. Quem sabe o Barcelona pare Neymar, Ganso e Cia no final do ano, na disputa do Mundial.
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COLUNA MARCEL CAPRETZ
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