O início do São Paulo no Campeonato Brasileiro é positivo. Quatro vitórias em quatro jogos e apenas um gol sofrido compõe um bom retrospecto. Mas tenho visto torcedores tricolores muito eufóricos. Não é para tanto.
O atual time de Paulo César Carpegiani tem muitos jovens. Bons jovens, jogadores com potencial. Mas que vão oscilar durante uma competição tão longa como o Campeonato Brasileiro.
É inegável que Wellington tem tudo para ser o grande volante marcador que o Tricolor tanto precisa desde a saída de Mineiro; Casemiro, se esquecer os flashs e pensar em jogar, pode ser um grande meia-direita. E Lucas tem potencial para atuar em um grande clube europeu.
Só que é bom o são-paulino ter mais os pés no chão. Carpegiani por enquanto não está inventando. Tem fechado o time nos jogos fora de casa e colocado mais velocidade quando atua no Morumbi. Porém, além da juventude do elenco, nunca se sabe quando o treinador terá uma recaída e ‘pardalzar’ como no Paulistão e na Copa do Brasil.
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As homenagens que Ronaldo recebeu foram merecidas. Ele jogou demais. Só que muitas vezes, o Fenômeno é endeusado demais. Seus acertos são maximizados e erros minimizados, como no caso dos travestis.
Romário, que sempre foi mais polêmico, nunca recebeu tanto carinho do torcedor e apoio da mídia. E para mim o baixinho foi mais decisivo. Na Copa de 94, ele foi o grande destaque com apenas jogadores esforçados ao seu lado. Já Ronaldo em sua grande Copa, a de 2002, teve simplesmente dois atletas melhores do mundo o apoiando: Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho.
Como os bastidores são importantes...
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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