O início arrasador do São Paulo no Campeonato Brasileiro maquiou a fragilidade da equipe, exposta para o mundo ver na acachapante derrota para o Corinthians. Definitivamente, Paulo César Carpegiani tem algo contra Rivaldo. É provável que o treinador são-paulino escale alguém do sub-15, mas não coloque o pentacampeão mundial.
Promover a entrada de garotos na equipe principal é bom e uma tradição do Tricolor, que tanto investe nas categorias de base. Mas isso tem que ser feito com coerência e critério.
Passou da hora de a diretoria reforçar o elenco. É necessária a chegada de mais jogadores experientes. Uma geração promissora com Lucas, Casemiro, Wellington e Luiz Eduardo não pode ser queimada, como foi a de Kaká, Júlio Batista e Fábio Simplício, que nada conquistaram.
Sem falar que está difícil a recuperação de vários jogadores são-paulinos, entre eles Luis Fabiano. Estaria algo errado com o departamento médico?
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Neymar se consolida a cada dia como grande nome do futebol brasileiro. O processo de amadurecimento que vem acontecendo com ele desde a polêmica com o técnico Dorival Júnior no ano passado é o que mais me chama a atenção. Aquele episódio foi o ponto de partida para o garoto deixar de ser problema e virar solução: solução em marketing, com merecido altíssimo faturamento e solução para o Santos e para a seleção brasileira dentro de campo. Há um staff muito grande de empresários, publicitários e economistas que estão cuidando da carreira de Neymar. Se ele tivesse ido para o Chelsea, no ano passado, seria mais um brasileiro na Europa. Hoje, é ídolo nacional. Tudo tem seu tempo.
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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