Mas de alguns poucos anos para cá a situação mudou um pouco. É bom pontuar que um divisor de águas marcante foi a possibilidade de o estádio são-paulino ser sede da Copa do Mundo de 2014. Houve um movimento extremo para que isso virasse realidade que as outras coisas foram deixadas de lado.
Com a confirmação do Itaquerão para abrir o Mundial, houve um desânimo nos corredores do Morumbi. Desanimo que as vezes se confunde com desleixo. Tanto que se cometeu um erro primário na contratação de Luis Fabiano.
Na ânsia de trazer o centroavante de volta, a diretoria tricolor não mandou um médico para examiná-lo na Espanha. Pasmem: quem avalizou a condição física de Fabuloso foi um fisioterapeuta!
Como pode um clube gastar mais de R$ 20 milhões e nem ao menos mandar um médico examinar o jogador? Sabia-se Luis Fabiano tinha uma fibrose, mas não sabia a real dimensão de sua lesão. Claro, enviaram um fisioterapeuta para avaliá-lo!
Após uma bonita festa de apresentação, houve o constrangimento de duas datas marcadas para a reestreia. Em nenhum delas, Fabuloso entrou em campo. As dores eram insuportáveis. Os médicos queriam a cirurgia, já tardia, porém a diretoria pensava em dar uma resposta para os torcedores e insistia em colocá-lo logo em campo. Não houve jeito e o jogador teve que se submeter a uma intervenção cirúrgica, que não cicatrizou e teve que ser reparada com uma plástica.
Luis Fabiano está arrasado. Não entende o amadorismo com que foi tratado em seu retorno. A economia ou o desleixo por não ter enviado um médico a Espanha retrata bem o atual São Paulo que Fabuloso encontrou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário