Adílson Batista parece não querer desgrudar da fama de professor pardal. Como pode escalar três zagueiros no clássico de domingo diante do Palmeiras? O Tricolor precisava da vitória e jogava em casa. Adílson nunca havia escalado o time deste forma – até mesmo pela falta de opções.
O time são-paulino tem mostrado pouquíssima ambição, fome por conquista. Parte disso, pode ser creditada ao seu treinador, que não define um padrão de jogo.
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É só o Corinthians perder um jogo que as cornetas começam a soar contra o técnico Tite. É verdade que o Coringão não consegue emendar uma sequencia convincente no Brasileirão faz tempo. Mas não se pode a cada insucesso fazer pressão no treinador. Andrés Sanchez tem o bom costume de deixar a comissão técnica trabalhar sem o medo de demissão a cada problema que surge. Pelo presidente, Tite segue até o final. Resta saber se torcedores, conselheiros e outros diretores também deixarão o treinador em paz. Bom ambiente no clube também ajuda a ganhar campeonato.
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Foi absurda a declaração do técnico Mano Menezes para justificar o retorno de Ronaldinho Gaúcho a seleção brasileira. De acordo com ele, o meia do Flamengo será o líder da seleção na Copa de 2014. Isso é uma tremenda bobagem!
Ronaldinho nunca teve o perfil de liderança. Sempre foi tímido, avesso a chamar a responsabilidade em momentos críticos. Mano, sempre tão bem articulado, precisa se explicar melhor ou ter julgamentos mais condizentes com a realidade.
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Acomodação. É isso que define a situação do Santos e justifica porque o time está na parte de baixo da tabela do Campeonato Brasileiro. A equipe é boa, tem grandes jogadores, mas naturalmente só pensa na disputa do Mundial de Clubes. A chance de o Peixe cair para a segunda divisão é zero. Até lá, o torcedor sofrerá mais um pouquinho!
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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