Paulo Henrique Ganso é um jogador espetacular. Acima da média. Um meia clássico, canhoto, que há muito tempo não tínhamos no Brasil. Mas de uns tempos para cá o futebol dele caiu. Assim como sua alegria. Ganso sempre foi tímido. Frio. Mas não desanimado. Não desmotivado. Não alheio a tudo como agora.
Suas recentes contusões atrapalharam muito. Porém chega a ser constrangedor o péssimo futebol demonstrado por tele atualmente no Santos. Sem falar que na Copa América quando todos esperavam um jogador capaz de desnortear as mais carrancudas defesas sulamericanas com apenas um toque viu-se um jogador que sumiu nos momentos importantes. Tanto que os grandes clubes europeus que queriam contrata-lo preferiram esperar mais seis meses.
A diretoria do Peixe já declarou inúmeras vezes que ele não quer o plano de carreira que foi desenhado. Isso geraria um substancial aumento de salário. O problema parece não ser dinheiro. E sim vontade mesmo.
Que o quadro mude o quanto antes. O alvinegro praiano precisará muito de seu camisa dez em dezembro para ser tricampeão mundial.
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Ronaldinho Gáucho enfim acordou. Enfim resolver jogar bola. Ele está maneirando nas noitadas e seu futebol cresceu muito. Com o físico em melhores condições é evidente que o camisa dez do Flamengo sobra na habilidade. Vanderlei Luxembrugo é outro que parece estar mais focado. Deixou as polêmicas de lado e tem sido fundamental para a boa fase rubro-negra. Com Luxa e Ronaldo demonstrando fome de conquistas vai ficar difícil para os concorrentes...
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O torcedor palmeirense jamais imaginou isso, mas Luan hoje é fundamental no esquema do técnico Luis Felipe Scolari. Quando ele não joga o Palmeiras sente muito sua falta. Luan marca, dá combate e chega com perigo ao gol adversário. Ele é um exemplo de que a força de vontade supera a falta de habilidade. Felipão adora jogador assim! Só falta a torcida adorar também. Motivos já tem!
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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