Mas como nem tudo é alegria, a diretoria santista errou ao demitir Dorival. Neymar vivia uma fase de extrema arrogância e o treinador, que queria corrigi-lo, pagou o pato. Com a manutenção de Dorival e se Ganso não se machucasse, o Peixe brigaria pelo título brasileiro até as últimas rodadas.
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O Corinthians teve um ano ruim pelas expectativas criadas. Com a empolgação do centenário, a diretoria alvinegra investiu muito em jogadores que pouco renderam. Danilo, Tcheco e Iarley, por exemplo, não chegaram nem perto de tudo que se esperava deles.
Não passar da primeira fase do Paulistão, cair nas oitavas de final d Libertadores diante do bagunçado Flamengo e ficar em terceiro lugar no Brasileirão é muito pouco para um clube que tanto gastou.
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O São Paulo teve o seu pior ano da década. É verdade que o clube do Morumbi não chegou ao Mundial de Clubes por um gol, já que foi eliminado na semifinal da Libertadores pelo Inter. Mas mesmo assim o nono lugar no Brasileirão e a conseqüente vaga na Copa do Brasil e não na Libertadores em 2011 traduziu que o Tricolor contratou mal, não soube definir e dar segurança a um treinador e viu seu presidente pensar mais em Copa do Mundo do que no seu próprio time.
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O Palmeiras não foi diferente dos últimos anos: chegou até a criar expectativa em seu torcedor, mas no momento decisivo sucumbiu. As trocas constantes de técnico (Muricy Ramalho, Antônio Carlos, Jorge Parraga e Luiz Felipe Scolari dirigiram o clube em 2010) e o permanente conflito pelo poder nos bastidores chegaram até os medianos jogadores e fizeram com que eles produzissem poucos resultados.
Os retornos de Valdívia e Kleber se mostraram infrutíferos. Tanto que um time rebaixado no Brasileirão eliminou o Verdão na Sulamericana.
Coluna de: Marcel Capretz
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