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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Os grandes aparecem nas dificuldades

É difícil trabalhar no Corinthians. Sempre foi e sempre será. Em todo clube grande há pressão, torcedores apaixonados. Mas no time de Parque São Jorge a coisa é diferente. Nem melhor, nem pior. Apenas diferente. Ainda mais no ano do centenário.




Neste momento, a torcida e a diretoria têm que se unir aos jogadores. Sei que o presidente Andrés Sanchez tem ligações históricas com as torcidas organizadas, porém a hora é de apoiar. E não protestar.



Abrir treinamento para torcedores só faz a crise ficar maior. Jogadores como Ronaldo e Roberto Carlos, por mais defeitos que tenham, não precisam ouvir instruções de quem está na arquibancada.



A perda de Mano Menezes para a seleção brasileira é sentida e irreparável até hoje. Adílson Batista não soube lidar com o universo particular corintiano. Tite é uma incógnita. Gosto dele, mas nesta altura decisiva do campeonato não há muito o que um treinador fazer.



Chegou a hora de os atletas se fecharem e entenderem que todo o centenário passa pelos próximos jogos do Brasileirão. Se o Coringão ficar fora da Libertadores no ano que vem não existirá trégua por um bom tempo no clube. O futuro está nas mãos, ou melhor, nos pés dos jogadores do Corinhians.







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Com a abertura de mais uma vaga para time brasileiro na Libertadores o campeonato nacional ganhou emoção. E o São Paulo surge mais uma vez como candidato a jogar o torneio continental. A chegada de Paulo Cezar Carpegiani trouxe mais organização a equipe tricolor. Se Juvenal Juvêncio não tivesse inventado Sérgio Baresi assim que demitiu Ricardo Gomes, o time do Morumbi poderia até brigar pelo título...



Coluna de: Marcel Capretz
História: Atualmente é comentarista da rádio 105 FM, e é colunista do Blog do Futebol.

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