O São Paulo aposta mais uma vez no técnico Paulo Cézar Carpegiani. Ele, que em 1999, ano de sua primeira passagem pelo Morumbi, conseguiu como maior feito apenas chegar a uma semifinal de Campeonato Brasileiro e ser eliminado nos dois jogos iniciais pelo Corinthians. Naquela época tínhamos playoffs e as eliminatórias se davam no estilo ‘melhor de três’. O que marcou o treinador, também, foi a punição ao eterno goleiro reserva Roger, que saiu nu em uma revista dirigida ao público homossexual.
Carpegiani não tem títulos recentes expressivos. As conquistas da Libertadores e do Mundial pelo Flamengo foram no distante ano de 1981. De lá para cá, apenas equipes bem armadas e nada de troféus.
O Tricolor precisa de um técnico com um currículo vencedor e não apenas que conheça tática.
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É inegável que o Palmeiras tem melhorado. Luis Felipe Scolari conseguiu formar um sólido sistema defensivo e o ataque cresce de produção na medida em que Valdívia entra em forma e se entrosa com Kleber.
Essa recuperação, porém, é tardia. Impossível imaginar o Verdão como campeão brasileiro. Mas pelas circunstâncias da Copa Sulamericana, em que há a imprevisibilidade do mata-mata, é plenamente aceitável imaginar Felipão erguendo mais um troféu no comando palmeirense. E para a alegria do torcedor, erguer esse troféu significar jogar a Libertadores no ano que vem.
Coluna de: Marcel Capretz
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