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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Alguns clubes brasileiros continuam reféns de torcidas organizadas.

Seguidamente abrem as portas para que elas participem de reuniões com jogadores e treinadores.




Nem sempre esses batepapos são ordeiros e pacíficos.



Profissionais, via de regra, são coagidos, pressionados e atemorizados.



Instala-se clima de terror, e não moção de apoio, como deveria acontecer.







Ocorreu recentemente no Corinthians, mas em outros grandes clubes do País é comum também acontecer.







Não se critica esse tipo de organização por criticar.



É que o histórico do envolvimento desses grupos é de violência, nunca de paz e equilibrio.







A começar pelo grito de "guerra" das torcidas nas arquibancadas, onde os versos normalmente são ofensivos aos adversários e incitadores da violencia, pouco se pode esperar dessas facções.







As autoridades sabem quem compõem as organizadas. Tem informações sobre seus componentes. Já se esboçou uma depuração nelas, mas sempre esbarrando em dificuldades politicas e jurídicas, além dos obstáculos que os próprios clubes colocam no trabalho de investigação.







Em resumo, elas vão continuar aterrorizando o futebol.



Vão continuar interferindo fortemente nos clubes ( com a anuencia dos dirigentes das agremiações ).



Irão continuar afastando muita gente dos estádios.










E a imprensa continuará a registrar a força de quem deveria ficar apenas nas arquibancadas, torcendo exclusivamente.







Tudo isso é profundamente lamentável.




Coluna de: Jota Júnior
História:Desde 1999 é narrador dos canais Sportv.



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