O Corinthians protagonizou uma das maiores vergonhas do futebol brasileiro. Nunca um clube do nosso país havia sido eliminado na Pré-Libertadores. Ronaldo só pensa nele mesmo. Gordo, não se preocupa com o condicionamento. Roberto Carlos, estranhamente, não participou do jogo decisivo contra o Tolima. Machucado. Tite parecia ter medo da grandeza corintiana. Jucilei não consegue ser protagonista. Elias saiu e não houve reposição. Parabéns, Andrés Sanchez. Pelo menos, pode ser que o futuro estádio do Coringão abra a próxima Copa do Mundo.
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O Palmeiras não tem um time brilhante. Mas o técnico Luiz Felipe Scolari, mesmo sem grandes estrelas, está conseguindo fazer a equipe jogar um futebol consistente. A defesa não toma tantos sustos como no ano passado. Cicinho é uma grata revelação pela direita. Valdívia e Lincoln deixaram de ser imprescindíveis (até porque só se machucam). E na frente, Kleber, Dinei e Luan estão se entendendo bem. Quando algo falha, Patrick entra e dá conta do recado. No início de carreira, Felipão ganhou notoriedade por fazer times medianos alcançarem grandes resultados. A cena pode se repetir.
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O Santos joga o melhor futebol de São Paulo sem ter ainda boa parte de seus titulares. Quando Neymar, Ganso, Alex Sandro, Danilo e Diogo tiverem condições de jogo a equipe vai evoluir ainda mais.
Elano merece um destaque a parte: por incrível que pareça voltou melhor do que quando saiu do Brasil. Fatalmente voltará a seleção brasileira.
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A contratação de Rivaldo mostra que o São Paulo realmente mudou. Para pior. Era loucura imaginar há alguns anos, em meio a títulos brasileiros e participações em Libertadores, que um jogador de 38 anos seria a salvação da pátria tricolor.
COLUNA MARCEL CAPRETZ DA SEMANA
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