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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Um novo Corinthians

O time do Corinthians passa por uma reformulação. Uma reestruturação. O técnico Tite ainda não sabe bem o que fazer. Ora coloca Danilo no meio-de-campo, ora deixa-o até fora do banco de reservas. Bruno César parece estar de castigo. Jucilei preferiu ficar rico e se foi. Roberto Carlos não aguentou a pressão. Ronaldo não aguentou o próprio peso. Em um misto de competência e sorte, porém, os resultados positivos estão aparecendo e garantindo uma certa tranquilidade que parecia impossível após a eliminação na Pré-Libertadores. Resta saber até quando isso vai durar. Talvez, apenas até o próximo tropeço.




A base que Mano Menezes construiu a duras penas ainda na Série B do Campeonato Brasileiro de 2008 não existe mais. Base que pouco a pouco for reforçada e chegou ao auge em 2009 com Ronaldo brilhando nos títulos da Copa do Brasil e do Paulistão.



O goleiro Felipe, o zagueiro Willian, o lateral André Santos e os meias Cristian, Douglas e Elias estão bem longe.



A verdadeira derrocada corintiana começou justamente quando Mano foi para a seleção brasileira, no ano passado. Ali todo o plano, bem traçado e executado por Andrés Sanchez, teve uma ruptura sem precedentes. Adílson Batista pouco durou. Tite fracassou ao ser apenas o terceiro colocado no Brasileirão e, claro, pelo caso ‘Tolima’.



Por falta de opção, a diretoria corintiana não trocou o treinador. O sonho sempre foi Carlos Alberto Parreira. Tite não tem a coragem necessária para fazer o Coringão novamente vencedor. Falta surgir um novo Mano Menezes.







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Uma das coisas que mais me entristece no futebol é o jogo político. Há muito ego, muita vaidade nesse meio. A polêmica envolvendo a famigerada ‘Taça das Bolinhas’ irrita até o ser humano mais calmo do mundo. Para se manter no poder e com influência, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ‘agrada’ os clubes com unificações de títulos. O rompimento forçado entre Flamengo e São Paulo tem um motivo: direitos de transmissão. A CBF fará o que estiver ao seu alcance para enfraquecer a aliança entre os clubes e manter os seus interesses intactos.



COLUNA MARCEL CAPRETZ

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