Parecia até a chegada de um chefe de Estado ou até mesmo de uma estrela do pop ao país, mas era o treinador da seleção da Líbia, o brasileiro Marcos Paquetá que, acompanhado de cinco profissionais da comissão técnica da equipe e familiares, conseguiu sair do país. A Líbia vive a tensão de violentos confrontos entre manifestantes antigoverno e forças de segurança leais ao ditador Muammar Kadhafi, que está no poder desde 1969.
Jornalistas se amontoavam para falar com o técnico brasileiro no saguão de desembarque do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão, no Rio. Na confusão, um profissional da imprensa teve a câmera pisoteada. Quando os ânimos se acalmaram, o brasileiro, que está na Líbia desde julho de 2010, relatou a situação do país.
- Estávamos no condomínio, com segurança. Só tive noção da dimensão do problema quando chegamos no aeroporto da capital Tripoli. Era o caos. Cerca de 80 mil pessoas tentando entrar no mesmo lugar, e o trânsito terrível. É um alívio voltar para casa - contou Paquetá.
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