Ronaldo foi um jogador que beirou a perfeição. Tecnicamente, um dos melhores que vi atuar. Executava todos os fundamentos do futebol com excelência. O cabeceio ficava um pouco para trás. Mas isso nem de longe ofuscava seu brilho, sua genialidade.
Um jogador que é considerado em três oportunidades o melhor do mundo, que é o maior artilheiro de copas do mundo, que tem o reconhecimento de torcidas rivais como as de Real Madri e Barcelona, Milan e Inter de Milão, só pode ser apelidado de fenômeno.
Superar situações adversas, se recuperar de lesões até então dadas como incuráveis, fizeram o torcedor se apegar ainda mais a Ronaldo. E ele foi o atleta que mais soube usar a mídia a seu favor. Nem o episódio com os travestis abalou sua reputação.
Os três meses em que jogou de verdade com a camisa do Corinthians serão lembrados eternamente pelo corintiano. Daqui a pouco, o descaso de 2010 e 2011 será esquecido. A desculpa esfarrapada de que não perdeu peso por um distúrbio se perderá no tempo. Ficará a imagem do homem que sabia fazer gols. Do homem que fazia tudo virar dinheiro pelo dom do seu carisma. As imagens criadas são fenomenais. Valeu, Ronaldo. Foi lindo.
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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