Já não tem mais como segurar. O goleiro Marcos, ídolo do Palmeiras, um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, tem que pendurar as chuteiras. Coloco isso não pelas lesões que o incomodam há um bom tempo. Muito menos porque ele vive má fase técnica. Longe disso.
O problema é que o camisa 12 do Verdão não tem mais paciência para o futebol. E isso está prejudicando não só sua carreira, sua imagem tão imaculada para o palmeirense, como o atual grupo palestrino, dirigido por Antônio Carlos.
Desde 2008, Marcos tem tomado atitudes e dado declarações que atrapalham o ambiente. Como esquecer aquele decisivo jogo contra o Grêmio, em que ele, aos 20 e poucos minutos do segundo tempo, foi para a área tentar marcar um gol de cabeça? E quando no ano passado o goleiro culpou Wendell e Robert por um gol olímpico marcado por Petkovic, do Flamengo? E agora, o que dizer quando ele abandona um treino em meio a palavrões?
O ídolo Marcos e a Sociedade Esportiva Palmeiras não merecem passar por isso.
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Estamos vivendo uma fase histórica do futebol brasileiro: o surgimento de um novo esquadrão na Baixada Santista. O atual time do Santos pode não ser campeão de nenhum torneio importante. Mas mesmo assim já terá marcado todos nós que gostamos de futebol. Como dá gosto ver Neymar, Robinho, PH Ganso e o antes patinho feio André jogar. E o que dizer da alegria, do bom ambiente que há na Vila Belmir?!.
Só uma coisa me deixa temeroso: se quando Fábio Costa voltar a equipe esse entrosamento fora de campo continuará...
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Corinthians e São Paulo não empolgam, mas estão bem colocados na Libertadores. É isso que importa. Vejo potencial de crescimento nessas duas equipes. Que a pressão dos torcedores, dos dirigentes e da imprensa, todos ávidos por um melhor futebol, não prejudique Mano Menezes e Ricardo Gomes. O momento de chegar no auge não é agora.
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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