Translate

quinta-feira, 18 de março de 2010

Jamais despreze a história

O mais importante em um clube de futebol é a sua camisa. Suas cores e seu distintivo carregam glórias, fracassos, histórias. E principalmente a identidade de uma nação, de uma legião de torcedores. Tudo isso jamais pode ser desprezado. Independentemente do momento que o time atravessa. Observamos mais um exemplo que camisa realmente é um diferencial no último domingo na partida Santos e Palmeiras. A fase da equipe palmeirense era tão ruim que só a força e a tradição do distintivo palmeirense salvariam. E ele salvou.
*
É claro que perder um clássico em casa nunca é bom. Mas essa derrota do Santos para o Palmeiras na Vila Belmiro não pode e nem vai mudar o caminho do trabalho santista. O técnico Dorival Júnior deve apenas constatar que não é toda hora que os atacantes vão marcar quatro, cinco, seis gols. E com uma defesa ainda vulnerável é suícidio escalar três atacantes e nenhum volante de marcação.
*
Ronaldo vem melhorando, mas ainda não é o Fenômeno que todo corintiano sonha para o centenário. Já desisti de vê-lo em forma. Ele está no Parque São Jorge há quase um ano e meio e mesmo com uma lipoaspiração não perdeu os quilinhos a mais que o impedem de ser ainda mais decisivo. Com 60% de sua forma, como no ano passado, ele já é melhor do que todos os outros atacantes do futebol brasileiro. Mas com pouco mais de 20% de sua condição física, como agora, ele não passa de um atacante com técnica diferenciada, mas que por falta de velocidade pouco consegue produzir.
*
Tem sido muito chato assistir os jogos do São Paulo. Vejo muito potencial na equipe. O presidente tricolor, Juvenal Juvêncio, mais uma vez contratou bem. Só que o técnico Ricardo Gomes ainda não achou uma formação e um esquema ideal. O time renderia melhor no 3-5-2, como acontece desde 2003. É temerário mudar o desenho tático sabendo que no apertado calendário em ano de Copa do Mundo há pouco tempo para treinar.
COLUNA MARCEL CAPRETZ

Nenhum comentário:

Postar um comentário