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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sem generalizar


A morte do garoto boliviano Kevin foi uma das maiores tragédias do futebol mundial nos últimos tempos. Acidental ou não, a morte dele jamais será digerida e aceita por familiares, amigos e por todos que, assim como eu, vêem o esporte como entretenimento e não palco de guerra. Porém, não se pode generalizar quando vão ser tratadas as causas e as punições ao assassino e seus cúmplices. 
É muito mais fácil e cômodo sempre pedir a extinção das torcidas organizadas. Quem defende essa posição acredita que sem os 'uniformizados' qualquer tipo de agressão ficará longe do futebol. Esquecem que são essas torcidas que levam alegria, beleza e festa aos estádios. São eles que incentivam o time do início ao fim do jogo e acompanham o clube onde e como ele estiver. 
Defendo a punição severa a quem matou o jovem boliviano e também sou a favor de todo e qualquer tipo de punição ao Corinthians. Mas não concordo com quem diz que em torcida organizada só tem bandido. A maioria não pode pagar pela minoria.

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Eu defendi muito que o São Paulo não medisse esforços para contratar Paulo Henrique Ganso, quando ele estava no Santos. Para mim era questão de tempo ele se recuperar das lesões e voltar a jogar aquele bom futebol, que o colocou como grande postulante a ser o camisa 10 da seleção brasileira na Copa de 2014. Mas vendo Ganso atuando no São Paulo já começo a ficar preocupado. Nem de longe, ele lembra aquele jogador de raciocínio rápido, toques certeiros e habilidade acima da média que encantou a todos em 2010. 
No meio-de-campo tricolor Ganso está sempre retraído, cansado, indolente. Vamos acompanha-lo para ver se é apenas uma questão física, de ritmo de jogo ou se aquele Paulo Henrique Ganso, parceiro de Neymar no Santos, não existe mais.


COLUNA MARCEL CAPRETZ DA SEMANA

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