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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Coluna do Marcel Capretz


Não dá para negar que há boa intenção na nova diretoria do Palmeiras. Os críticos podem dizer que "de boas intenções o inferno está cheio". Mas Paulo Nobre e seus comandados, até mesmo o criticado e remunerado José Carlos Brunoro, estão tentando salvar algo parecia "insalvável". A venda do argentino Barcos para o Grêmio mexeu com a auto-estima do torcedor do Verdão. Perder o maior ídolo foi um duro golpe no já sofrido palmeirense. E o pior de tudo foi não ter definido quem viria de contra-peso e ouvir do pai do limitado atacante Marcelo Moreno que o Palmeiras é um time de fracassados.
Apesar disso, já dá para ver um Verdão diferente em campo. O técnico Gilson Kleina tem conseguindo harmonizar o vestiário e fazer os jogadores entenderem que se não dá na habilidade vai na raça. Na vontade. Na determinação. O zagueiro e volante Henrique surge como grande líder. Jovens como Vinícius e Caio vão aos poucos se firmando, Jogadores recém-chegados como Vilson, Marcelo Oliveira e Weldinho demonstram entender o difícil momento que o clube atravessa e colocam o coração na ponta do chuteira.
É difícil prever se esse Palmeiras pode fazer o palmeirense sorrir. Mas pelo menos vergonha o torcedor não vai passar.

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O Santos gastou mais de R$ 20 milhões para trazer o meia argentino Montillo do Cruzeiro e até agora ele não vem jogando nem metade do que se espera. Todos aguardavam um meia insinuante, que deixasse Neymar toda hora na cara do gol, que driblasse os adversários. Mas o que se vê é um jogador lento e desatento durante as partidas. O técnico Muricy Ramalho precisa dar um chacoalhão nele. Ou o Santos corre o risco de ver o seu maior reforço virar o seu maior mico.

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Não adianta o técnico do São Paulo, Ney Franco, tentar imitar neste ano o mesmo esquema vitorioso do ano passado. O Tricolor perdeu Lucas, seu principal jogador. Podem ser testados Douglas, Cañete, Aloísio, quem for no setor, que o time não será o mesmo. Não é só no elenco tricolor que não há reposição para Lucas. Não há no futebol brasileiro um jogador como ele. Pode-se tentar montar o time no 3-5-2 com Lúcio, Rodolpho e Tolói na defesa ou até mesmo colocar um terceiro volante no meio-de-campo. Mas a formatação tática tem que ser outra. Não dá mais para perder tempo esperando que alguém faça o que Lucas fazia.

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