O ano do São Paulo começou estranho para seu torcedor. Após sete participações consecutivas na Taça Libertadores de América, o clube disputou a Copa do Brasil. Paulo César Carpegiani, equivocadamente, foi mantido como treinador. Já se observava que o Tricolor que havia terminado o Brasileirão de 2010 não tinha padrão de jogo, pegada e muito menos atitude de time campeão. A bombástica contratação do início de temporada foi Rivaldo, beirando os quarenta anos.
O time são-paulino teve um bom início no Campeonato Paulista. Rogério Ceni marcou seu centésimo gol. Mas foi só pegar um grande adversário que foi eliminado. O Santos de Neymar tratou de despachar a equipe do Morumbi.
Para salvar o primeiro semestre restou a Copa do Brasil. Mas nela, outra decepção. O fraquíssimo Avaí, nas quartas-de-final, eliminou o São Paulo, culminando com a ira pública de Rivaldo com Carpegiani por ficar seguidamente no banco de reservas. Jogadores como Lucas, Dagoberto e Casemiro se esconderam nos momentos decisivos. Luis Fabiano nem jogou essa competição. Ele, que havia chegado com uma tremenda festa para mais de 45 mil torcedores, estava machucado. Aliás, o presidente Juvenal Juvêncio não perdoa até hoje o departamento médico tricolor que enviou um fisioterapeuta para examinar o jogador na Espanha. Este profissional não soube avaliar a condição de Luis e disse que ele não precisaria passar por uma imediata cirurgia.
No Brasileirão, Carpegiani escalou muitos jovens jogadores. Mais por falta de opção do que por acreditar no real potencial dos meninos. Após um bom início, veio a impiedosa goleada para o Corinthians e, enfim, Juvenal decidiu trocar de treinador.
Porém a escolha do substituto foi a pior possível. Veio Adílson Batista, que acumulava sumárias demissões por Atlético-PR, Santos e Corinthians. Sem moral, ele não conseguiu conduzir o time a uma sequência de vitórias. Outra demissão. Eis que retorna a cena o sumido Emerson Leão. O objetivo dele era conquistar uma vaga para Libertadores de 2012 ou com o título da Copa Sulamericana ou pelo Brasileirão. Mas Leão não conseguiu nem uma coisa nem outra e novamente o São Paulo vai jogar a Copa do Brasil.
A manutenção de Leão para 2012 não é bom negócio. O treinador mostrou que suas teorias motivacionais já não funcionam. Mais do que isso, o perfil dos jogadores tem que ser diferente. Nos últimos anos, atleta que atua no Tricolor não é cobrado. A diretoria tem que ser mais atuante, também. Esquecer um pouco as reformas do Morumbi, a briga com o rival Corinthians. Falta de comando combina com Copa do Brasil e não com Libertadores.
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