O São Paulo de 2010 saiu do trilho. Do trilho diferenciado, vencedor. O presidente Juvenal Juvêncio apostou todas as suas fichas na presença do estádio do Morumbi para a Copa de 2014. Largou o time profissional. E tudo naufragou. O cardeal tricolor viu Andrés Sanchez, do Corinthians, triunfar com seu Itaquerão e de quebra acompanhou a equipe são-paulina ser eliminada no Paulistão e na Libertadores.
Apesar do desleixo e da natural instabilidade do clube no Campeonato Brasileiro havia uma decisão a ser tomada que poderia recolocar o São Paulo no caminho das vitórias: a contratação do técnico Dorival Júnior.
Insistir no novato Sérgio Baresi é perda de tempo. O tricolor precisa de um técnico mais experiente, com bagagem e vencedor. Dorival foi para o Atlético-MG e os são-paulinos mais uma vez estão sem opção.
As decisões de Juvenal farão com que o time do Morumbi jogue pela primeira vez, desde 2004, a Copa do Brasil ao invés da Libertadores no ano que vem. Economizar com o Baresi agora dará prejuízo com o time lá na frente.
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Luiz Felipe Scolari é um técnico caro por diversas razões: conhece tática, sabe motivar um grupo, possui um currículo vencedor, etc. Mas tem algo que também conta muito e que pouca gente enxerga: Felipão sabe, como ninguém, desviar o foco das atenções. Seja dos seus próprios erros ou das falhas dos seus jogadores.
Ele cria fatos como reclamar da arbitragem, da estrutura do estádio, comenta sobre o seu próprio comportamento, mas esconde que seu time é fraco.
Se o Palmeiras do ano que vem for vencedor, todo sofrimento de 2010 terá valido a pena.
Coluna de: Marcel Capretz
História: Marcel trabalhou em várias rádios, trabalhou também na Tv Gazeta e no Jornal Lance.
Atualmente trabalha na rádio 105 FM e é colunista do Blog do Futebol e do site Papo de Bola.
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