Uma das novelas mais chatas da história do futebol brasileiro foi a contratação de Paulo Henrique Ganso pelo São Paulo. Não que a culpa tenha sido do jogador ou do clube do Morumbi. Pelo contrário. Ambos deixavam claro que por eles o negócio sairia o quanto antes. O problema foi a diretoria do Santos que, cega por uma briga com o grupo de investidores DIS, se apequenou durante todas as conversas e fez o que pode para barrar a ida do jogador para o rival.
Ganso tem potencial para ser o camisa 10 da seleção brasileira na próxima Copa do Mundo. Apesar de todas as lesões já sofridas, ele tem apenas 22 anos. Há tempo de sobra para se recuperar e voltar a jogar em alto nível.
E o melhor para Paulo Henrique era mesmo sair do Peixe. Não havia na Vila Belmiro ambiente para ele se recuperar. Não se pratica esporte sem alegria. Por mais que hoje o futebol seja, mais do que nunca, um grande negócio.
O São Paulo tem investido em jogadores já consagrados. Gastou muito para repatriar Luis Fabiano e contratar Jadson, além do próprio Ganso. Que essa mudança de postura nas contratações se reflita em bons resultados dentro de campo.
*
O Palmeiras deu contra o Figueirense o primeiro passo para se salvar do rebaixamento. Ainda falta muita coisa, mas o ‘start’ foi dado. E o que mais chamou a atenção foi que o novo técnico Gilson Kleina pouca alterou a equipe. A única grande novidade foi o retorno do atacante Maikon Leite. O que realmente mudou foi a atitude dos jogadores. O nervosismo dos tempos do técnico Luis Felipe Scolari deu lugar a uma incrível vontade de vencer. Será que Felipão não conseguia mais retirar isso dos jogadores ou eles é que não queriam dar isso ao treinador?
COLUNA MARCEL CAPRETZ
Nenhum comentário:
Postar um comentário