O técnico Luis Felipe Scolari foi o grande culpado pelo rebaixamento do Palmeiras no ano passado. Assim como foi ele também o responsável pelo título da Copa do Brasil. Felipão é um grande técnico. Não soube administrar a limitação do elenco palmeirense. Mas nem por isso deixou de ser um grande conhecedor de futebol e um excelente administrador de vaidades.
A boa campanha da seleção brasileira na Copa das Confederações é fruto do talento dos jogadores, mas também é consequência da experiência de Scolari. Com tempo para trabalhar ele conseguiu dar uma outra cara ao time. A defesa ainda não está pronta, mas já se mostra segura. O meio-de-campo já tem um jeito claro de jogar e o setor ofensivo se mostra cada vez mais eficaz. E com um conjunto melhor, as individualidades aparecem: Neymar está mais solto em campo, Fred marcando gols, Marcelo aparecendo bem pelo setor esquerdo. Ainda há o que melhorar, porém as perspectivas para o Mundial do ano que vem já são mais animadoras.
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O Corinthians terá que reinventar seu jeito de jogar. Não há no elenco corintiano, e nem em nenhuma outra equipe do futebol brasileiro, um jogador como Paulinho. Volante que sabe marcar e que chega com muita qualidade ao ataque. Maldonado, Ibson e Guilherme não vão conseguir suprir a saída de Paulinho. Mãos a obra, Tite!
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A atual diretoria do Santos parece estar perdida. A permanência do técnico Claudinei Oliveira mostra um despreparo e uma falta de planejamento absurdo. Muricy Ramalho foi demitido e não havia um plano B, não havia nada pensado. Claudinei permanece, mas sem respaldo nenhum. Se perder dois jogos seguidos estará na corda bomba. Lamentavelmente.
COLUNA MARCEL CAPRETZ DA SEMANA
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