PERFIL
Nome: Norton José Cassol
Nacionalidade: Brasileira
Natural: São José do Ouro-RS
Nascimento: 8/03/1970
Formação: Educação Física
Graduação: 1990 a 1993 - PUC/PR
Pós Graduação: 1994 a 1995 - UFPR
Clube atual: LDA - Liga Deportiva Alajuelense (COSTA RICA)
CARREIRA PROFISSIONAL
1990 a 1992 - Coritiba Foot Ball Club (Curitiba-PR)
1992 a 1993 - Clube Atlético Paranaense (Curitiba-PR)
1993 a 1994 - Paraná Clube (Curitiba-PR)
1994 a 1995 - Clube Atlético Paranaense (Curitiba-PR)
1996 a Agosto/2000 - Clube Malutrom (Curitiba-PR)
2000/2001- Prudentópolis Esporte Clube (Prudentópolis-PR)
2001- Figueirense Futebol Clube (Florianópolis-SC)
2001/2002 - Clube Malutrom (Curitiba-PR)
2002/2003 - A.A. Internacional (Limeira-SP)
2003 - A.A. Aparecidense (Aparecida de Goiânia-GO)
2003 - Sport Club Iraty (Irati-PR)
2005 - Sampaio Corrêa Futebol Clube (São Luis-MA)
2005 - Prudentópolis Esporte Clube (Prudentópolis-PR)
2005/2008 - J. Malucelli Futebol S/A (Curitiba-PR)
2009 - C.A. Metropolitano (Blumenau-SC)
2009 - LDA - Liga Deportiva Alajuelense (COSTA RICA)
PRINCIPAIS CONQUISTAS
2007 - Copa Paraná (J. Malucelli)
Atividade Profissional Paralela
JCEPDAP (Educação Profissional) - Diretor Proprietário
Experiências Profissionais (Extra)
1992 - Seleção de Curitiba Sub-16
1993 - Seleção do Paraná Sub-16
1998 - Seleção Omya Higashi (Japão) Sub-18
1999 a 2003 - Personal Training de Atletas
2005 a Atual - Diretor de Cursos de Pós-Graduação
2005/2006 - Desenvolvimento Tese de Mestrado
"Profissionais que não Aparecem"
1-Por que não foi jogador de futebol?
Joguei futsal até os 18 anos, e um pouco de futebol de campo nas categorias de base, por opção resolvi seguir meus estudos e entrei na faculdade com 19 anos e já não conseguia encaixar os horários de treinamento e a faculdade, optei por seguir na faculdade e seguir meu sonho que era ser preparador físico e não jogador.
2-Como conseguiu começar a carreira no Coritiba e como trabalhar lá?
Veja que coisa 6 meses depois de estar na faculdade o diretor das categorias de base me chamou para ser preparador físico do infantil, não tinha muito conhecimento, mas a experiência de ter passado por ai, e nesse momento foi muito importante a ajuda das pessoas que trabalhavam comigo naquele momento.
3-Por que ficou pouco tempo no Atlético Paranaense?
No Atlético Paranaense tive 2 passagens uma durou mais tempo e a segunda menos, porque o clube não estava em um bom momento e tinha muitos problemas com falta de pagamento de salários (muito diferente do que é hoje), como já estava trabalhando em colégios resolvi naquele momento dar mas aulas e esperar uma nova oportunidade.
4-Como são seus treinos?
Sempre tive como metodologia de fazer treinos intensos para que o atleta de o máximo em cada sessão de treinamento, sempre com bola e dinâmicos , principalmente dentro da realidade do futebol, me lembro que quando comecei a fazer trabalhos físicos com bola, poucos usavam esta metodologia e em alguns lugares era ainda uma novidade e isso ajudou aos atletas a aceitarem melhor estes treinos tão intensos, mas sabiam que dava resultados.
5-Por que ficou muito tempo no Malutrom?
No Malutrom tenho uma situação diferente é um clube que trabalhei 3 vezes e sempre por varias temporadas, tive presente nos melhores momentos deste clube e fiz e tenho muitos amigos que ainda trabalham lá.
6-Por que não deu certo no Figueirense?
No Figueirense estava bem, uma cidade que gosto muito Florianópolis, sai porque o treinador que me levou saiu, o clube pediu para eu continuar, mas por lealdade ao treinador preferi sair com ele, mas espero um dia voltar porque é um clube que gostei muito e quero trabalhar ai outra vez.
7-Algo de inusitado já aconteceu na sua carreira?
Na carreira de futebol sempre passa situações inusitadas tenho muitas e sei que todos desta profissão tem muitas historias para contar, mas quando trabalhei no maranhão eu estava no hotel onde morava e o treinador estava comigo estava conversando quando toca meu telefone, era um diretor de futebol do clube. Dizendo-me que iam liberar o Técnico e eu ficar no lugar dele nos últimos 3 jogos que faltavam, ai disse ao diretor só um momento fale direto aqui para o treinador que esta ao meu lado. Foi uma situação complicada porque eu jamais faria este tipo de coisa, é muita falta de respeito e lealdade, sei que isso gerou uma grande polemica, mas mesmo assim convenci o Técnico a terminarmos o campeonato e depois saiamos os dois. Fora as historias de jogadores que são tão criativos para criar desculpas. Teve um que sempre se atrasava para o treino, liga e diz que furou o pneu. Passa uns dias liga outra vez e diz que furou o pneu, quando chega ao clube pergunto outra vez furou o pneu em poucos dias e ele me responde: E o carro não tem 4 rodas? Mesmo sabendo que era uma desculpa mentirosa foi muito cômico esta situação.
8-Como foi parar na Costa Rica?
Um amigo treinador me convidou e eu aceitei por gostar de trabalhar com ele, 6 meses depois ele saiu e o clube perguntou se eu queria continuar disse que sim, é um lugar que me encanta é um clube que me sinto em casa, tenho boa influencia no clube ajudei o clube a sair de uma situação difícil já fomos terceiro colocado em um torneio e campeão de outro e neste campeonato estamos lutando pelo Bi-campeonato, também classificamos o clube para a Concacaf que é um torneio internacional que da muita visibilidade para o clube. Estou feliz aqui e espero conquistar muitos títulos com este clube.
9-Você já teve alguma proposta para trabalhar na Seleção Costarriquenha?
Sim já ouve alguns comentários e conversas, mas nada de maneira oficial, ficaria muito orgulhoso de trabalhar e classificar Costa Rica para o próximo mundial que será no Brasil para mim seria duplamente prazeroso.
10-Como é o futebol da Costa Rica? Tem muitos brasileiros no futebol de lá?
O futebol aqui sempre teve a visão de ser mais técnico, assim fomos introduzindo a importância de ter a parte física bem desenvolvida para que com, força e velocidade possa render ainda mas, e esta metodologia estamos conseguindo aplicar com sucesso. Tem poucos brasileiros, agora em meu time tem 2 atletas brasileiros, mas aqui não é muito comum. Preferem argentinos, uruguaios...
11-Como é o trabalho no Alajuelense?
12-Desde que está na Costa Rica, você já teve outras propostas? Se teve quais foram?
Sim muitas como para o México, Grécia e 4 para o Brasil, e algumas com salários maiores que ganho aqui, mas resolvi estar aqui por me sentir bem, pelo clube acreditar em nosso planejamento e por querer ficar na historia desta instituição. Assim a cada dia que acordo vou para o clube focado e mentalizado nas metas que planejamos para um futuro muito próximo e fazer o possível para colocar a Liga no cenário mundial com o melhor clube e time da America Central.
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