O Santos tem o melhor elenco do Brasil. Mas em 2011 ainda não tem um time. E olha que já passamos do primeiro trimestre de ano. A diretoria do clube tem muita parcela de culpa nisso.
O barco começou a ficar sem comando lá no ano passado quando Dorival Júnior foi demitido, deixando clara a enorme força dos jogadores. Vieram Adílson Batista e o interino Marcelo Martelotte. Nenhum deles, porém, teve a confiança e a força necessária para fazer de um ótimo grupo de jogadores um excelente time.
A última cartada do presidente Luiz Álvaro é Muricy Ramalho. Só o treinador multi-campeão brasileiro para provar que o dirigente santista ainda tem crédito.
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Lucas, do São Paulo, é acima da média. Um baita jogador. Se tiver a cabeça no lugar, vai brilhar muito na seleção brasileira e em grandes clubes europeus.
E para o futebol dele aparecer ainda mais agora no Tricolor é necessário que o técnico Paulo César Carpegiani invente menos: Rodolfo é zagueiro e não lateral, Casemiro vive melhor fase que Rodrigo Souto e Rivaldo não tem condições de ser titular.
Pequenas coisas simples fariam grandes diferenças no time são-paulino.
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O Palmeiras está discreto, mas surpreendente. Quietinho, comendo pelas beiradas, Luis Felipe Scolari armou a melhor defesa do Brasil, fazendo até Thiago Heleno jogar. Na frente, Kleber não é um craque. Mas é o jogador que todo torcedor gostaria de ter em seu time: brigador, guerreiro e artilheiro. Se deixarem, a família Scolari pode subir no pódio mais uma vez.
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A contratação de Adriano não foi uma unanimidade no Corinthians. Por todos os problemas extra-campo que o atacante já teve.
E em função dessa incógnita que é o Imperador, a diretoria corintiana deveria se mexer e procurar mais reforços. Com o elenco atual, não dá pra sonhar com grandes objetivos no Campeonato Brasileiro.
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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