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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dunga e sua perseguição

Já extrapolou todos os limites o mau humor de Dunga, técnico da seleção brasileira. E olha que ao usar apenas o termo mau humor estou pegando leve.
Uma coisa é argumentar quando se sente injustiçado. Outra, completamente diferente, é balbuciar palavrões durante uma entrevista coletiva, por exemplo.
O trabalho do capitão do tetra a frente da seleção é muito bom. Pode-se discordar de algumas escolhas, convocações com critérios que não são técnicos e da forma que atua recuada o Brasil em muitos jogos. Mas os resultados comprovam que ele tem mais acertado do que errado.
Sabedor disso, Dunga aproveita a boa fase para achincalhar os seus criticos.Ele leva as análises que não lhe agradaram para o lado pessoal e até já contaminou o grupo de jogadores.O ponderado Kaká falou grosso em sua última entrevista coletiva e bateu palmas para o regime militar da concentração adotado durante a copa.
Era obvio que todo brasileiro esperava os erros de Dunga igual a da copa de 2006. Mas ninguém imaginou que Dunga escolhesse como adversário a imprensa e não uma das outras 31 seleções que entraram na luta pelo titulo. Ao entrar nessa briga ele está cavando seu próprio fim. A CBF não deixará nenhum treinador do mundo atrapalhar os seus negócios. E com relação ao apoio popular, sabemos muito bem que a maioria dos torcedores baseia suas opiniões em resultados. Hoje, está tudo bem. Amanhã, pode ser que nem tanto.


Coluna de : Marcel Capretz
Crédito: Marcel Capretz

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