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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Sintomas

O futebol não é uma ciência exata. Frase batida. Chavão. Mas que retrata muito bem uma realidade. Porém, podemos analisar sintomas, circunstâncias e comportamentos. E o São Paulo está a beira do caos. Na zona de rebaixamento. Com um presente dramático e um futuro preocupante.
A situação lembra muito quando Corinthians e Palmeiras caíram: os jogadores se desolam imediatamente após sofrer um gol, demonstram pouco poder de reação e se desesperam facilmente. O ídolo Rogério Ceni está fraquejando, já perdeu pênalti e tudo. Luis Fabiano, contratado para ser um matador, é um peso pra equipe. Ganso de maestro passou a reserva de luxo. E Lúcio, que chegou pra ser o xerife, foi afastado, de acordo com o técnico Paulo Autuori, para o bem da "saúde do vestiário".
E por falar em Autuori daqui a pouco vai sobrar pra ele. É fato que o treinador tricolor pouco tempo teve para trabalhar, mas os resultados não estão aparecendo. 
O São Paulo é muito grande. Mas a bola pune. Não aceita desaforos. Nem dos maiores e nem dos menores.

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O Corinthians tem o melhor elenco do futebol brasileiro. Mesmo com a dolorosa saída de Paulinho, o técnico Tite tem muitas opções em todos os setores da equipe. A única coisa, porém, que pode emperrar a vida corintiana é o emocional dos jogadores. Esse grupo já ganhou tudo o que podia: Mundial, Libertadores, Brasileiro, Paulista e Recopa. Cabe a Tite fazer te-los mais fome de conquistas. Mais gana de vencer. Mais difícil do que chegar no topo é se manter nele. Se os jogadores já estiveram saciados pelas conquistas recentes, os outros times vão passar por cima.

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O Palmeiras terá um resto de 2013 pra lá de tranquilo. O retorno a primeira divisão vai ser garantido em breve, com muitas rodadas de antecedência. Se vier mais uma conquista de Copa do Brasil será lucro. Após a vergonhosa goleada sofrida diante do Mirassol no Paulistão e a instabilidade no início da Serie B, o técnico Gilson Kleina arrumou a casa. Deu padrão de jogo e identidade ao time palmeirense. O retorno de Valdívia e a contratação de Alan Kardec ajudaram muito. Agora, palmeirense, é aguardar para 2014 um centenário vitorioso.

  • COLUNA MARCEL CAPRETZ DA SEMANA‏

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