O atual time do Barcelona é muito forte. Genial. Não é tão consistente como quando tinha o técnico Pep Guardiola no comando. Mas mesmo assim é um dos melhores times do mundo. Só que tudo isso não permite ao Santos, glorioso Santos, ir até a Espanha e ser humilhado da maneira que foi pelo Barça. Voltar para o Brasil com uma goleada de 8 a 0 nas costas é inadmissível para um clube que já teve Pelé.
Não há um só culpado por esse vexame. Há aqueles que querem colocar tudo na conta do mal administrado futebol brasileiro que é um nanico perto do gigante, moderno e organizado futebol europeu. Não é só isso. Não faz nem um ano que o Corinthians venceu o milionário Chelsea na final do Mundial de Clubes. Em 2006, o mesmo Barcelona, que tinha Ronaldinho Gaúcho voando, perdeu do Internacional com gol do sumido Adriano Gabiru.
A vergonhosa do Santos tem que ser colocada na conta dos jogadores, que mesmo os mais experientes foram passivos diante da superioridade do time catalão, da comissão técnica santista, chefiada pelo jovem Claudinei Oliveira, que pensou que o Barcelona era um time qualquer e da diretoria do Santos que pensou apenas no lucro que esse jogo traria e não trabalhou em nenhum momento para criar mecanismos para essa equipe render sem Neymar.
Se o objetivo era tornar o nome do Santos falado no mundo todo os dirigentes conseguiram. Se que de uma maneira negativa.
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O São Paulo não se contenta em errar. A diretoria quer permanecer no erro. Absurda e sem sentido a prorrogação do contrato de Luis Fabiano até o final de 2015. O atacante chegou machucado, sempre está suspenso e não aparece nos jogos mais decisivos.
Entre perder um pouco e muito dinheiro os dirigentes tricolores devem escolher a primeira opção e vender o Fabuloso a qualquer clube que fizer uma proposta. Recuperar o dinheiro investido, o São Paulo não vai. Mas pelo menos deixará de pagar os salários de um jogador caro, que mais atrapalha do que ajuda.
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O Botafogo faz uma ótima campanha no Campeonato Brasileiro, porém não acredito que essa equipe vá chegar até o final da competição brigando pelo título. O elenco é mediano. Tem no ótimo holandês Seedorf a sua principal referência. Mas o problema maior é a diretoria. O clube carioca deve dois meses de salários. Antes de alguns jogos os atletas até se recusaram a ir a concentração como forma de protesto. Quando o Brasileirão afunilar essa falta de estrutura vai travar o time. Uma pena que os dirigentes sejam tão incompetentes sabotando o próprio grupo.
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