Geniais

Neymar e Paulo Henrique Ganso são ótimos. Excelentes jogadores. Amadureceram muito neste ano. Dentro e fora de campo. Neymar não fica mais reclamando da arbitragem. Quando apanha, revida com dribles. Tem fugido de polêmicas. Suas entrevistas não são mais tão extravagantes como o seu cabelo. Com a bola no pé, o popstar teen do Brasil é cada vez mais objetivo e decisivo.




O mesmo se aplica a Ganso. O torcedor santista está cada vez menos ressabiado com ele. A polêmica declaração envolvendo o futebol europeu foi facilmente esquecida com gols e vitórias. Os passes geniais e a frieza em campo deixam Mano Menezes, técnico da seleção brasileira, tranquilo: ele já tem o seu camisa 10 para a Copa do Mundo de 2014.



Estamos acompanhando o desenvolvimento de dois dos maiores jogadores do futebol mundial dos próximos anos. O céu é o limite para eles. Futebol para isso, há de sobra.







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Luiz Felipe Scolari é um grande treinador. Arrumou o Palmeiras. Mesmo fora da final do Paulistão, não dá para tirar os méritos do grupo palmeirense pelo trabalho feito até aqui. Mas Felipão precisa ter mais calma. Mais tranquilidade. O Palmeiras perdeu a semifinal para o Corinthians porque não teve a cabeça no lugar. Excesso de ‘fúria’ faz mal. E a diretoria também errou. Porque jogar no Pacaembu? Porque toda a polêmica com o árbitro antes mesmo de a bola rolar? Foi um tiro no próprio pé...







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O São Paulo precisa de jogadores mais raçudos em seu elenco. O time está sem vibração. Sem alma. Alex Silva e Miranda, por exemplo, parecem pensar mais na Europa do que no Tricolor. Dagoberto e Marlos somem quando o jogo aperta. Quem sabe Luis Fabiano comece a solucionar este problema.

COLUNA MARCEL CAPRETZ DA SEMANA