"De Cara a Cara"

Nome: Célio Guilherme da Silva Santos

Idade: 27 anos

Posição: Meio Atacante

Altura: 1,95m Peso: 91kg

Atuações:

 Figueirense F.C. Período: 2006 S.C. Internacional. Período: 2007 A.D. São Caetano. Período: 2008 – 2009 Madureira E.C. Período: 2010, C.A. Bragantino. Período: 2010,  A. Monte Azul Período: 2011, E. C. Santo André Período: 2012 , W Connection F.C. (Trinidad e Tobago) Período: 2013, EC São Bernardo Período: 2014, Manaus FC Período: 2015.

O “De Cara a Cara” deste mês entrevista o jogador Célio, surgiu como promessa no Figueirense em 2006, indo jogar em 2007 no Internacional, tendo uma das melhores oportunidades da carreira, o que acabou não dando certo, mas recuperou o bom momento durante a passagem pelo São Caetano em 2008.

Célio revela um pouco de sua carreira e a inusitada passagem pelo futebol de Trinidad e Tobago, no qual foi indicado pelo ex-jogador Célio Silva, e acabou disputando a Concacaf Champions League.

1-Célio, por que não conseguiu se firmar no Figueirense e Internacional?

Quando estive no Figueirense, foi a minha primeira passagem como profissional, eu nunca havia saído de casa e acabei não conseguindo administrar a distância, já no Internacional foi um caso diferente, amava cada segundo que eu vivia em Porto Alegre, mas não tinha noção do quão grande era aquele clube, obtive bons momentos, mas a minha falta de comprometimento cravou a minha saída.

2-Em época de Bom Senso gostaria de saber se já passaram por atraso no salário, e nos clubes chamados "pequenos" eles cumprem os objetivos do contrato, como carteira assinada, por exemplo? E fora do país como é essa situação?

Passei um momento com atraso de salário no Santo André, trabalhávamos 2 meses e meio e quando estava próximo de vencer o terceiro mês, eles pagavam, e quanto ao pagamento, alguns clubes pagam em carteira e outros clubes não.

3-Por que ficou pouco tempo no Campinense?

No Campinense foi engraçado porque cheguei com bastante moral e fui para os primeiros dois jogos que estive por lá, mas no terceiro jogo que eu enfim estava de titular recebi uma proposta movida pelo São Caetano, que na época era o meu clube de origem para viajar para a Alemanha, com o intuito de jogar a Bundesliga pelo Hannover.
Eu iria como empréstimo assim como estava no Campinense, e dentro de duas semanas que eu estava na Paraíba acabei indo embora.

4-Como surgiu a proposta para jogar em Trinidad e Tobago e o que fez você topar este desafio?

Foi através do meu antigo empresário, eu estava na casa de um amigo em Curitiba e recebi a ligação dele me passando tudo. Ele acabou me convencendo de que lá eu iria jogar a Concacaf e seria uma ótima vitrine,  a principio é sim uma ótima vitrine,  porém o nosso elenco era extremamente limitado.

5-Por que poucos Brasileiros atuam no país?

Eles particularmente falando pelos jogadores não são muito fãs de jogadores brasileiros, mas a comissão gosta muito, e é tudo muito diferente do nosso país.

6-Fale sobre a vida no país, a adaptação, e financeiramente valeu a pena?

A vida no país é algo razoável, na verdade se você for pra morar na capital que é em Port of Spain, é muito bom, mas a cidade que ficávamos já era bem humilde e as pessoas são muito grossas, uma coisa que eu notei que eles são diferentes do Brasil,  é que eles não sentem a necessidade de carinho e não se preocupam muito com o próximo, quanto  ao salário, está na média vamos dizer assim.

7-Como foi disputar a Concacaf Champions League e o porquê os clubes de Trinidad e Tobago não conseguem bons resultados na competição?

Foi muito legal disputar a Concacaf, viajamos para dois países diferentes, mas não passamos da segunda fase, porém foi muito bom, os bons resultados não chegam porque os jogadores caribenhos não se sentem muito a vontade jogando fora de casa, usamos muito este fator aqui no Brasil para desestabilizar o adversário,  mas nem sempre obtemos êxito,  já com eles sim, ficam totalmente presos, porém quando estávamos na Liga do país, muitos deles mostravam outro nível de futebol.

8-Por que saiu do W.Connection?

Fácil resposta!! Não gostei de jogar no país, e nunca mais pretendo voltar.