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terça-feira, 30 de julho de 2013

Luz no fundo do poço

O São Paulo vive uma de suas piores crises. O Tricolor já lutou para não ser rebaixado outras vezes. A última havia sido em 1998. Porém, nunca se viu um clima tão hostil dentro e fora de campo. O presidente Juvenal Juvêncio está perdido. Discute e manda "pegar" torcedores que o criticam. E o elenco demonstra uma fragilidade emocional digna de time pequeno. 
Mas de toda crise é possível dar a volta por cima. Da adversidade é possível aprender. Dois fatos importantes aconteceram e já refletiram dentro de campo, no comemorado empate diante do Corinthians: o turrão zagueiro Lúcio foi afastado e o indesejado Adalberto Batista, diretor de futebol, pediu demissão. O ambiente está melhor. O vestiário são-paulino mais tranquilo.
Lúcio foi um grande zagueiro. Tem uma carreira maravilhosa. Brilhou no futebol europeu e na seleção brasileira. Mas sua passagem pelo São Paulo foi desastrosa. Atrapalhado, ele foi já foi expulso infantilmente, tentou bizonhamente armar o time e deixou a defesa desguarnecida e desafiou tanto Paulo Autuori, como o ex-técnico Ney Franco. 
Já Adalberto Batista se mostrou totalmente inapto para exercer a difícil função de diretor de futebol. Não teve tato no trato com os jogadores e suas apostas em jogadores (Lúcio e Ganso, por exemplo) se mostraram decepcionantes.
Que o São Paulo tome o atual momento como início de uma reviravolta. Não é necessário fazer como alguns rivais, que só depois de conhecerem o inferno da segunda divisão é que deram a volta por cima.

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O Atlético-MG mereceu vencer a Libertadores de América. Ronaldinho Gaúcho não foi brilhante, mas seu nome e sua fama ajudaram a amedrontar rivais e passar confiança aos jovens do Galo. O goleiro Victor fez mais milagres que o carismático Papa Francisco. E o técnico Cuca chutou de uma vez por todas o rótulo de azarão. O troféu ficou em boas mãos!

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O técnico Tite tem duas grandes missões no Corinthians: fazer o time jogar sem o excelente Paulinho e trazer de volta a gana de vencer ao elenco. Atualmente não se o Coringão marcando a saída de bola do adversário, correndo, atacando em bloco. A acomodação é o primeiro sinal de queda dos vencedores.

COLUNA MARCEL CAPRETZ DA SEMANA




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