A crise no São Paulo só aumenta. O clube do Morumbi que se dizia de vanguarda, profissional e diferenciado traça um caminho parecido com os de seus rivais, Corinthians e Palmeiras, em seus piores dias. A começar pela perpetuação de Juvenal Juvêncio na cadeira da presidência. Assim como Alberto Dualib e Mustafá Contursi, que também ficaram longos anos em seus cargos.
Depois, ainda nos bastidores, aparecem brigas em churrasco na parte social do clube e dirigente trocando farpas com Rogério Ceni, maior ídolo da torcida, via imprensa.
E dentro de campo o São Paulo joga como se fosse um time pequeno, sem tradição, comum. Jogadores que deveriam chamar a responsabilidade como Luis Fabiano, Ganso e Lúcio fingem que nada acontece. Andam em campo como se estivessem em uma partida de casados contra solteiros.
O técnico Paulo Autuori, coitado, não tem tempo para treinar a equipe. Só na base da conversa não vai acertar o posicionamento da defesa, por exemplo. E ainda tem a famigerada excursão para a Europa e para o Japão para desgastar ainda mais os jogadores.
O São Paulo joga hoje um futebol de segunda divisão. Tem força para permanecer na primeira. Mas é bom mostra-la logo. Antes que seja tarde.
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Impressionante como os jogadores veteranos tem se destacado no Campeonato Brasileiro. Parte disso se deve a baixa qualidade da jovem safra de atletas. E outra parte ao próprio talento desses 'bons velhinhos'. Alex no Coritiba, Zé Roberto no Grêmio, Seedorf no Botafogo, Juninho Pernambucano no Vasco e até Ronaldinho Gaúcho no Atlético-MG estão roubando a cena. Sinal dos tempos.
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Valdívia vem surpreendendo a todos. Não pelo bom futebol - todos sabem que ele é um jogador acima da média. Mas sim pela sequência de partidas. O meia chileno tem mostrado uma regularidade surpreendente. E dentro de campo ele tem corrido, vibrado, enfim, jogado bem. Com Valdívia em plena forma o caminho do Palmeiras dentro da Serie B tente a ser mais tranquilo.
COLUNA MARCEL CAPRETZ DA SEMANA
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