Santos 2x0 Mogi Mirim
O Peixe ganhou pelo placar de 2x0 hoje no estádio da Vila Belmiro contra o fraco Mogi Mirim e agora está classificado para as semi-finais do Campeonato Paulista.
Já no aquecimento, Neymar mostrou que estava endiabrado. O craque fez malabarismo com a bola, além de driblar companheiros e membros da comissão técnica. Quando o apito inicial soou, começou o pesadelo dos defensores do Mogi. Primeiro, um chapéu de carretilha em Roni, drible que o craque já treinava em peladas com os amigos. Logo após a jogada, Neymar virou-se para as cadeiras e pediu para a torcida se levantar: queria a atenção de todos durante seu show particular.
Edson Ratinho, lateral-direito do Mogi e adversário direto do atacante, tentou intimidá-lo com palavras. Em vão, já que o atleta fez questão de driblá-lo em seguida, forçando cartão amarelo, e discutir com o adversário.
- Ele fala muito, e eu não falo, jogo - afirmou o astro santista, na saída para o intervalo.
Envolvente, o Santos dominava totalmente a primeira etapa. Alan Kardec e o próprio Neymar tiveram boas chances antes dos 20 minutos, mas não converteram. Até que, aos 22, o camisa 11 mostrou visão de jogo privilegiada: na esquerda, levantou a cabeça e viu Maranhão, com os braços levantados, entrando livre pela direita do ataque santista. O atacante atravessou a bola para o lateral, que chegou cabeceando para abrir o placar: 1 a 0.
Na comemoração, o popstar do Peixe vibrou fazendo sinal com as mãos de que os adversários "falavam demais". O que se viu na sequência foi um verdadeiro bombardeio do Santos, com Edu Dracena, Neymar e Juan, tentando furar o bloqueio vermelho. Nenhum acertou o alvo.
O Sapão só ameaçou em duas finalizações de fora da área, com Felipe, em boa defesa de Rafael, e Renê Júnior, para fora. Enquanto vibrava com a vitória santista, a torcida na Vila Belmiro festejava cada gol da Ponte Preta contra o Corinthians que era anunciado pelo serviço de som da Vila - a Macaca venceu por 3 a 2 e eliminou o maior rival do Peixe.
Peixe amplia com golaço do camisa 11
O clima do jogo era quente. Logo início do segundo tempo, uma discussão generalizada em campo após lances de efeito de Ganso e Neymar na ponta esquerda do ataque Alvinegro. A dupla bateu-boca com Baraka e Val, mas os outros jogadores do Santos não deixaram a discussão piorar. Àquela altura, o Mogi mostrava mais eficiência do que na primeira etapa, ameaçando em contra-ataques. No melhor deles, Jeferson Maranhão apareceu bem no ataque, foi lançado, mas desperdiçou boa chance.
Foi então que Neymar resolveu novamente dar a resposta para as provocações dentro de campo. Aos 26, correndo da direita para o meio, o craque começou a fazer fila. Passou no meio de dois defensores, driblou o terceiro e finalizou de esquerda cruzado no canto, sem chances para Anderson. Na comemoração, o camisa 11 repetiu o gesto com as mãos do primeiro gol. Ratinho havia saído no intervalo, mas continuava entalado na garganta do jogador santista.
- Fala muito - disse o camisa 11, que empatou na artilharia com Hernane (agora, cada um tem 13 gols, mas o atacante do Sapão está eliminado).
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