O atual Corinthians é bem diferente do que era no passado. O futuro estádio, o moderno centro de treinamento, as receitas de TV e a revolução que Ronaldo causou no marketing impulsionaram o clube. A modesta ‘Fazendinha’, por exemplo, fica para os sócios. Já os profissionais são tratados como profissionais. Não sou fã de Andrés Sanchez. Seus métodos, sua maneira de ser, seu linguajar vão contra muita coisa que penso. Mas não há como não admitir que ele foi a pilastra fundamental deste crescimento corintiano. Era óbvio que se até Juvenal Juvêncio fosse apoiado por Andrés seria o presidente do Corinthians. Mário Gobbi chega com a missão de dar sequência aos bons projetos, mas conviverá sempre com corneteiros o acusando de ser apenas uma marionete do ex-presidente. Cabe a ele calar os críticas ou lhes dar razão. * O São Paulo deste ano está longe de estar pronto. Das contratações feitas, apenas Bruno Cortes tem jogado bem. Jadson é uma grande incógnita. Só Mano Menezes o viu jogar bem nos últimos anos. Lucas cada vez se mostra mais talentoso e mais inoperante nos momentos decisivos. Paulo Miranda ratifica porque o Palmeiras não o quis em um passado não muito distante. João Filipe após a expulsão no clássico contra o Corinthians deve ser multado e expulso do Morumbi. Já Osvaldo parece ser do mesmo tipo de Fernandinho: difícil correr e raciocinar ao mesmo tempo. Emerson Leão está perdido e não tem acertado nem nas escalações e nem nas alterações. Está difícil, torcedor são-paulino... * O Palmeiras está formando uma equipe cascuda. Difícil de ser batida. Marcos Assunção vive um dos melhores momentos de sua carreira. Barcos é o centroavante que o técnico Felipão adora: “grosso”, mas artilheiro. Maikon Leite tenta mostrar que não é apenas jogador de segundo tempo. Que os clássicos mostrem que o Verdão está no caminho certo.
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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