O futebol é apaixonante por vários motivos. Um deles é o dinamismo. A rapidez com que as coisas se transformam é absurda. Após a saída do técnico Adílson Batista, o Corinthians estava desestruturado. Desanimado. Sem perspectivas.
O anúncio da chegada de Tite foi visto com desconfiança. Seus recentes fracassos e os consequentes dez meses desempregado deixavam o corintiano com a pulga atrás da orelha.
Porém a vitória no clássico contra o Palmeiras na estreia do novo treinador foi o início da reviravolta. A equipe do Timão voltou a jogar com alegria. Os retornos de vários jogadores machucados contribuíram para isso, é verdade. Ralf é o cão de guarda que todo meio-de-campo tem que ter. Bruno Cezar, quando joga com liberdade, é um dos melhores meias-atacantes do Brasil.
Até Ronaldo, que continua acima do peso, tem sido fundamental. O esforço que ele faz para ficar em campo durante toda a partida comove a todos. E a sua simples presença na área já incomoda, no mínimo, dois zagueiros adversários.
O Corinthians pode até não ser campeão. Mas neste final de Brasileirão tivemos mais uma mostra do quanto nada é definitivo no futebol.
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O Santos demorou, mas, enfim, começou a resolver sua vida para a difícil Libertadores do ano que vem. Adílson Batista não tem um título importante no currículo. Saiu de maneira melancólica do Corinthians.
Mas é melhor tê-lo do que permanecer sem um comandante. Adílson já poderá analisar o atual elenco santista e indicar reforços. Coisa que deveria ter sido feita desde a equivocada demissão de Dorival Júnior.
Coluna de: Marcel Capretz
História: Atualmente Capretz trabalha na rádio 105 FM.
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