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A dependência do Santos com relação a Neymar fica visível a cada partida que a equipe faz sem ele. É impressionante como o técnico Muricy Ramalho não consegue armar um esquema sem o jogador que está nos Jogos Olímpicos de Londres.É verdade que Miralles, Bill e Dimba não são jogadores de time grande. Mas mesmo assim não dá para depender só de Neymar. Por melhor que ele seja.
O Santos, apesar do tricampeonato paulista, jogou bem em pouquíssimos jogos neste ano. Na Libertadores, mesmo parando apenas na semifinal, o time não fez grandes partidas. Que a briga com Paulo Henrique Ganso seja resolvida e ele não saia do time. Porque do jeito que está, a luta até o final do ano na Vila Belmiro será apenas contra o rebaixamento.
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A volta de Rogério Ceni ao gol do São Paulo significa muito. Não é apenas o retorno de um goleiro que defende muito e ainda faz gols. É a volta do líder que a equipe tanto precisa. Nenhum jogador do atual elenco tricolor tem características de liderança. Nem o zagueiro Rodolfo e muito menos o atacante Luis Fabiano. O São Paulo até aqui tinha um time sem personalidade. Sem atitude. Desde quando Emerson Leão era o técnico passando pelos primeiros jogos de Ney Franco. Rogério Ceni, mesmo ficando lá atrás no gol, distante da maioria das jogadas, vai resolver esse problema.
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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