O futebol é apaixonante porque as situações mudam drasticamente em um curto espaço de tempo. O Santos, há alguns meses, era a sensação do futebol brasileiro. Mesmo sem um futebol empolgante, o time foi tricampeão paulista e chegou na semifinal da Libertadores. Mas bastou ser eliminado do torneio continental pelo Corinthians que tudo mudou na Vila Belmiro.
A diretoria do Peixe não estava preparada para o revés. Havia justificativa para cair no Mundial de Clubes do ano passado diante do Barcelona, afinal os espanhóis jogam o melhor futebol do planeta. Porém ter o sonho do bicampeonato da Libertadores podado justamente pelos corintianos, os maiores rivais, fez com que todos no Santos ficassem perdidos.
As saídas de Borges, Ibson, Elano e Alan Kardec são injustificáveis. Falta de dinheiro nos cofres e falta de ambiente dos atletas no grupo não são motivos para liberá-los. Todos estão percebendo que tem faltado experiência ao time de Muricy Ramalho. E é ilusão pensar que quando Neymar retornar da seleção brasileira tudo vai mudar da água para o vinho. Como diz o ditado, uma andorinha só não faz verão.
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Já passou da hora de o Palmeiras voltar a jogar bem no Campeonato Brasileiro. O time tem patinado na incômoda zona de rebaixamento há várias rodadas. Ficar lutando muito tempo contra a degola fará com que as energias não sejam gastas para o planejamento do ano que vem. Será que compensa manter os caros Valdívia e Daniel Carvalho no elenco? Eles só se machucam! E o técnico Luis Felipe Scolari? Vai ficar ou sair? Essas são algumas perguntas que precisam ter respostas logo!
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Os Jogos Olímpicos de Londres estão sendo um fiasco. Tanto pelas poucas medalhas que os brasileiros tem conquistado como pela própria presença de público. É comum vermos imagens de estádios e arenas com imensos espaços vazios nas arquibancadas.
Se não mudarmos nossa educação e continuarmos fingindo que no Brasil há um trabalho decente no esporte de base o desempenho de nossos atletas será pífio, como sempre foi. Não adianta cobrar agora. O fracasso de hoje é conseqüência de anos sem incentivo as modalidades amadoras.
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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