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domingo, 26 de agosto de 2012

O buraco é mais embaixo!


Enquanto os árbitros de futebol não forem profissionais vai ser difícil cobrá-los. Erros de interpretação sempre vão acontecer. Sou contra a tecnologia decidindo se a bola entrou ou não, por exemplo. Mas é inadmissível que com o futebol sendo um negócio que envolve não só a paixão, como também muito dinheiro, a pessoa que tem o maior poder de decisão dentro das quatro linhas tenha que ter outra atividade profissional.
O árbitro é empresário, engenheiro, médico, professor e nas horas vagas se dedica ao futebol. São raríssimas exceções que conseguem sobreviver apenas com o que ganham com o apito na boca. Fica difícil ter o tempo ideal para se preparar física, técnica e psicologicamente. Resta saber até quando será conveniente para os que mandam no futebol terem os árbitros como semi-profissionais.

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O Santos sem Neymar em campo é um time medíocre. Já com ele é uma equipe capaz de brigar pelo título de qualquer campeonato que disputar. É verdade que o técnico Muricy Ramalho não conseguiu montar um esquema eficiente que suprisse a ausência de sua maior estrela. Porém, fica difícil tentar qualquer coisa quando se tem Miralles e Bill.
Neymar emana uma energia que contagia a todos. Ao lado dele, até Ganso fica mais vibrante e André parece ser mais goleador do que realmente é. Está mais do que claro: o Santos Futebol Clube vive hoje a ‘neymardependência’. 

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Na última semana, o goleiro Rogério Ceni foi alvo de piada por ter feito um gol-contra. O mito são-paulino pode falhar quantas vezes for que sua moral jamais será abalada. Ele tem crédito. Como Marcos, ex-Palmeiras, que foi mal no jogo mais importante da história do clube, na final do Mundial de 1999, contra o Manchester United.
Rogério é disparado o jogador mais importante da história do São Paulo. Que goleiro joga a carreira toda em um mesmo clube e marca mais de cem gols? Quem tira sarro só pode ter inveja disso!

COLUNA MARCEL CAPRETZ

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