O São Paulo não conquista nenhum título desde 2008. Irá completar quatro anos. Muito tempo para quem já teve a hegemonia do futebol brasileiro em um passado não muito distante com a histórica conquista de três campeonatos nacionais consecutivos. E no futebol, assim como na vida, a vitória não vem por acaso. Algumas ações e atitudes são determinantes para que a bola entre ou não no gol adversário.
Reconheço que o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio, entende muito de futebol. Só que sua perpetuação no comando está minando o clube. Troca de comando é saudável em qualquer setor da sociedade. E no futebol não é diferente. O Tricolor hoje é uma instituição sem oposição, sem voz contrária. E toda essa equivocada e nada inteligente pseudo-autoridade da presidência faz com que o departamento de futebol não dê frutos.
Emerson Leão foi mais uma aposta errada. Assim como já haviam sido Adilson Batista, Paulo César Carpegiani e Sérgio Baresi. O time atual do São Paulo é um amontoado de jogadores em campo, que tentam em um lance resolver a partida. Não há padrão, não há jogada ensaiada. Reflexo do que vem de cima, da diretoria.
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A final da Copa do Brasil não vale apenas um título para o Palmeiras. Se a taça vier, não será só mais uma para a extensa galeria de troféus do Palestra. Será o ressurgimento de um clube que há anos só decepciona seu torcedor. Será o resgate da auto-estima de uma das maiores torcidas do Brasil, que não vê seu time ganhar um título importante desde a Taça Libertadores de 1999.
O técnico Luis Felipe Scolari também precisa dessa conquista. Seu último grande título foi a Copa do Mundo de 2002, com a seleção brasileira. Faz dez anos. Felipão mais do que ninguém sabe o que essa Copa do Brasil representa. É a chance de ele sair do Verdão com um título importante. Scolari também sabe que com o atual elenco palmeirense não dá para sonhar com grandes objetivos no longo Campeonato Brasileiro. A sorte está lançada! Os confrontos contra o Coritiba serão épicos! Para o bem ou para o mal!
COLUNA MARCEL CAPRETZ
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