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sábado, 26 de maio de 2012

Nada é por acaso!

O atual time do Santos encanta até quem não é santista. Não há como ver os passes de Ganso, a genialidade de Neymar e não se emocionar. Na esteira do sucesso dos jogadores e do técnico Muricy Ramalho, presidente do Peixe, Luis Álvaro, é quem deve receber os mais sinceros aplausos para esta espetacular fase do time. Quando todos achavam que a história se repetiria, que o futebol europeu tiraria prematuramente mais um craque do Brasil, o presidente entrou em ação. Foi ousado. Teve visão. E mudou o curso da história.
Seria mais fácil ter vendido Neymar. O dinheiro oferecido tanto pelo Barcelona como pelo Real Madri era muito atraente. Luis Álvaro não seria acusado de omissão já que os clubes brasileiros se acostumaram a ver suas pedras preciosas saírem no primeiro brilho. Mas são as grandes missões que trazem as grandes vitórias. Foi traçado um plano muito bem fundamentado para Neymar. O presidente, junto com todo seu staff, angariou empresas que usariam a imagem do jovem ídolo em seus produtos. Desta forma, o dinheiro para a permanência dele está garantido. Neymar ganha hoje no Santos um valor muito próximo ao que ganharia na Europa. É verdade que aqui ele tem que se desgastar indo a eventos publicitários e gravando comerciais. Porém seus vinte anos agüentam fácil! Até porque a vida de rei que ele tem aqui jamais teria em qualquer outro país!
Um clube não faz história por acaso. A persistência e a coragem de um dirigente são fundamentais para os sonhos virarem realidade no futebol.
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Se Neymar está decolando, Ronaldinho Gaúcho está aterrizando. Impressionante, desde que chegou ao Flamengo, sua falta de personalidade em campo e sua péssima forma física em função das extenuantes noitadas, regadas a muito funk, a que se sumete. Pelo menos, Mano Menezes, técnico da seleção brasileira, percebeu que apenas o passado de um jogador não o credencia a aparecer em uma lista de convocação. Influenciado ou não por José Maria Martin, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Mano parou de perder tempo e não o chamou para os amistosos que acontecem nas próximas semanas. Antes tarde do que muito mais tarde!

COLUNA MARCEL CAPRETZ

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