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domingo, 13 de maio de 2012

A diferença no futebol

O tricampeonato estadual santista é mais do que merecido. Sim, porque o Paulistão foi decidido já no primeiro confronto contra o Guarani, na vitória do Peixe por 3 a 0. Neymar, Ganso e cia. chegaram a um nível em que não precisam mais correr como loucos para vencer seus adversários. O Santos é cirúrgico, preciso e direto em suas ações. Esse próprio Paulistão comprova isso. A equipe do técnico Muricy Ramalho começou poupando jogadores por conta da trágica final do Mundial de Clubes que aconteceu as vésperas do Natal do ano passado. Os santistas fizeram o mínimo para se classificar. Chegar atrás de Corinthians e São Paulo não fez a menor diferença. Com tranqüilidade, o Mogi Mirim foi eliminado nas quartas-de-final e no Morumbi, contra o Tricolor, na semifinal foi o único jogo em que o Peixe teve que se esforçar um pouco mais no caminho para mais essa conquista.
É merecida essa hegemonia do Santos. Eles são os melhores não só de São Paulo, como do Brasil e da América.
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Foi necessária a intervenção da diretoria do São Paulo, para Emerson Leão perceber que o zagueiro Paulo Miranda não pode ser titular da equipe. Os dirigentes tricolores foram errados na maneira, mas não no conceito. Não se deve retirar jogador nenhum de concentração, por pior que ele seja. Mas era nítido que Paulo Miranda vinha sendo o ponto fraco do time.
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O Palmeiras faz uma reformulação em seu elenco para o Campeonato Brasileiro. Jogadores reconhecidamente sem qualidade, como Fernandão, Gerley, Ricardo Bueno, Chico, dentre outros, estão saindo. Mas a reposição que os dirigentes palestrinos fazem não empolgam ninguém. Mazinho do Oeste de Itápolis e Felipe do Mogi Mirim deixam a impressão da troca do “seis por meia dúzia”. É que todo o dinheiro foi gasto na contratação de Wesley, aquele que se machucou...

COLUNA MARCEL CAPRETZ

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