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sábado, 26 de maio de 2012

Ele segura o rojão!

Nenhum torcedor do Palmeiras está satisfeito com a atual fase do clube. Desde 1999, nenhum título importante é conquistado. Neste meio tempo, houve um rebaixamento para a segunda divisão nacional. Em 2002. Tristeza geral.
O atual time palmeirense também não encanta e segue a sina de ficar pelo caminho; Luan, Cicinho, Maurício Ramos e cia. limitada não formam uma seleção. Longe disso. E se não houvesse Luis Felipe Scolari no banco de reservas o que é ruim poderia ficar pior.
Felipão vale cada centavo dos R$ 700 mil que ganha a cada trinta dias. Seu sistema de jogo é conservador, mas evita que o Verdão passe maiores apuros. Por seu passado vitorioso, ele é o único treinador que tem o respeito das torcidas organizadas. Se fosse qualquer outro técnico, o CT do Palmeiras já teria sido invadido no primeiro revés.
As brigas políticas internas e a falta de dinheiro prejudicaram demais essa segunda passagem de Scolari no Verdão. A diretoria preferiu investir nele e tê-lo como escudo do que contratar jogadores de nível. Vieram os desinteressados Valdívia e Kleber que foram contaminados pela mediocridade que assola Palestra Itália.
Scolari tem sido o mais palmeirense de todos ao permanecer quase dois anos no comando. Ele ganha bem, mas chega uma hora na vida que dinheiro não é tudo. Felipão tem mercado para ganhar até mais em inúmeros outros clubes do Brasil e do mundo. Não sai porque gosta do Palmeiras.
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O futebol é mágico porque nem sempre o melhor vence. É o único esporte em que isso é possível. O Barcelona é o melhor time do mundo. Mas não conquistou o Campeonato Espanhol e nem na final da Uefa Champions League chegou.
Gostei demais que o Chelsea foi campeão! Fico feliz quando dá o azarão, a zebra! Não me venham dizer que foi premiado o anti-futebol pela maneira defensiva que os ingleses jogam. Eles foram competentes no que se propuseram a fazer e pela primeira vez na história chegaram ao lugar mais alto do futebol europeu.
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É preocupante o futuro do São Paulo sem Rogério Ceni. Quando o goleiro artilheiro se aposentar o time sentirá muito dentro de campo – Denis não mostra segurança para assumir de vez a camisa 1 – e também fora das quatro linhas. Não há um líder no atual elenco tricolor. Luis Fabiano e Rodolpho não sabem se expressar e motivar os jovens jogadores como deveriam. Vá se acostumando torcida são-paulina: o mito, neste caso, não será eterno!

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