A discussão sobre a Copa do Mundo na útima semana se baseiou nos erros da arbitragem. Eles existiram, é verdade. Inglaterra e México foram grosseiramente prejudicados.
Mas desde os primórdios do futebol existe o equívoco dos árbitros. E agora, quando as camêras de televisão condenam o olho humano do juiz, há uma agressiva corrente para que a tecnologia interfira nos lances polêmicos. A análise de que os árbitros estão errando mais não procede. Nem errando menos. Tudo fica mais visível por conta desse aumento na qualidade nas transmissões.
Sou contra a armação de resultado,suborno, que fique claro. Mas não é isso que está em jogo neste caso. Imputar máquinas para tirar dúvidas em lances difícies vai tirar a graça, a magia do esporte bretão. Justiça tem que existir na vida. No futebol, prevalece a emoção.
Chama a atenção o bom desempenho das equipes sul americanas na Copa. As cinco que entraram na disputa passaram da primeira fase. Dessas, quatro foram para as quartas -de- final, tivemos o confronto entre Brasil e Chile, que eliminaria de qualquer maneira uma seleção. Com a maioria dos seus jogadores atuando na Europa, os países da América do Sul estão cada vez mais em pé de igualdade com as seleções européias. Resta agora algo que em um curto espaço de tempo me parece impossível: que os clubes sul-americanos também se equiparem aos da Europa.
Coluna de: Marcel Capretz
Crédito: Marcel Capretz
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