Defesa menos vazada, time que ficou mais rodadas no G-4, equipe com o maior número de vitórias e melhor mandante com 80% de aproveitamento. Argumentos não faltam para confirmar que o título da Série B conquistado pelo Joinville foi justo.
O ano de 2014 foi histórico para o Joinville, não apenas pelo título nacional e pelo vice-campeonato estadual, mas também pela primeira vez na sua história o clube teve o mesmo treinador iniciando e encerrando o ano. O nome dele? Hemerson Maria, que apesar de jovem já consta no seu currículo com trabalhos qualificados por Avaí, Red Bull e Crac.
Hemerson Maria enaltece o fato de ter entrado para a história ao ser o primeiro treinador a ficar de janeiro a dezembro no comando do Joinville no mesmo ano. “Esta marca só valoriza ainda mais o trabalho realizado e reforça a tese que projetos a longo prazo no futebol só serão vitoriosos a partir do momento que os dirigentes tenham convicção na manutenção do treinador, avaliando e acompanhando diariamente a evolução da sua equipe e não interrompendo um projeto que está sendo bem encaminhado por causa de um resultado negativo de determinado jogo”, declarou o treinador do JEC, que levou o tricolor catarinense para a elite do futebol brasileiro após 28 anos.
Justamente por confiar no trabalho a longo prazo, Hemerson Maria não criou empecilhos e numa postura extremamente profissional, mesmo estando valorizado no mercado, teve uma renovação rápida do seu contrato com o Joinville. “O que mais pesou para a minha continuidade é querer dar sequência a este projeto vitorioso. Outro fator que pesou muito é a confiança que o presidente Nereu Martinelli sempre teve no meu trabalho. Diante deste cenário, fizemos um acordo rápido, pois hoje todos os funcionários do clube estão concentrados em fazer um Joinville ainda mais forte”, explicou o técnico que irá aproveitar com a família alguns dias de suas férias na região da Grande Florianópolis.
Vale ressaltar que durante a última Série B, a postura do time comandado por Hemerson Maria foi constantemente elogiada por rivais, que valorizavam o fato do tricolor do Norte do Estado sempre adotar uma tática ofensiva com ambição de vencer os jogos, mesmo tendo problemas no decorrer das 38 rodadas com as lesões de jogadores importantes como Jael e Wellington Saci e a negociação com o futebol do exterior do então capitão, Rafael.
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