Na série A do Campeonato Brasileiro é onde os clubes pagam mais, na série B a realidade já é outra, vamos destacar por exemplo o Icasa, que em 2013 tinha uma folha salarial avaliada em cerca de 20 mil reais. Mas por outro lado os que ganham bem convivem também com problemas no pagamento, cerca de 20% dos jogadores de futebol do Brasil convivem com salários atrasados, a maioria segundo informações é de três meses, mas tem casos que chega até seis meses, e a maioria dos que atrasam o pagamento são os clubes grandes.
Apesar da primeira divisão ser levada a sério, o restante não é bem assim, na série B, C e D temos gramados ruins e a competição é completamente largada pela CBF, que faz acordo de passagens aéreas até os clubes até a série C, mas muitos clubes não chegam nem há disputar a série D, essa é uma realidade que muitos fingem não acreditar.
Segundo o programa Sala Debate da TV Futura há no momento 783 clubes filiados a CBF, no entanto 683 jogam apenas 4 meses no ano, ou seja, mais da metade dos clubes Brasileiros possuem atividade apenas em quatro meses no ano, o que obriga muitos jogadores a exercerem outras profissões diversas e outras se aventuram em tentar ganhar algum dinheiro em cenários distante como no exterior, onde há atualmente mais de 400 Brasileiros jogando fora do país, sendo que mais de 130 jogam em Portugal.
Se houvesse algum investimento no futebol, geraria mais de 600 empregos e injetaria na economia Brasileira cerca de 600 milhões de reais, mas a entidade do futebol não quer saber disso e ao que parece vai demorar para ocorrer mudanças no futebol Brasileiro, apesar de existir o movimento do Bom Senso FC, outro ponto a ser questionado é que a formação do estudante Brasileiro não está associada a prática esportiva.
Os preparadores físicos e massagistas sofrem no quesito de salários também, a média de uma massagista em clubes Brasileiros é de 600 a 2000 mil reais, preparadores físicos em equipes pequenas de 500 a 2000 mil reais, e na base em equipes grandes de 600 a 4 mil reais, nas equipes profissionais a média é de cerca de 20 mil reais.
Muita coisa deve ser mudada no futebol Brasileiro, calendário, melhores salários e condições de trabalho principalmente, mas no entanto pouca gente sabe mas essa é a dura realidade do futebol Brasileiro.
O problema é que a CBF é vista como uma empresa privada, mesmo gerenciado algo que é do povo. Como o texto diz, o futebol poderia gerar muito mais dinheiro para nossa economia, se fosse realmente profissional, onde até os administradores de equipes recebessem salário, a história seria outra. Outro fato é que, como em outros países, o esporte no Brasil precisa estar ligado a educação. Isso não é algo utópico, e deve ser fundamentado. Ótimo blog, uma boa leitura.
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